30 de março de 2008

Sois deficientes...

...segundo a sondagem que esteve activa nesta trampa de blog, durante cerca de 15 dias.
Foi por pouco, mas a maioria de vocês preferiu auto-insultar-se de "idiota", do que admitir essa lei universal que diz que eu sou o maior.
Isto poderia levar-me a pensar que se calhar a vossa idiotice ultrapassa a minha grandeza, mas rapidamente me recordo de que quem votou foram vocês, e não eu, logo os resultados desta sondagem não valem um charuto.

Sondagem:

Acha que o Mete Nojo é o maior?


Sim.
60 (26%)
Claro.
40 (17%)
Com certeza.
54 (24%)
Sou um idiota, porque por momentos achei que o Mete Nojo me ia dar hipótese de escolha.
160 (71%)


Odeio sufrágio universal. Matem-se.

20 de março de 2008

Problemas afectivos

Nas últimas semanas tenho gramado com os problemas afectivos de um elemento do sexo oposto.
Por alguma razão estas criaturas recusam-se a aperceber-se de que eu me estou pouco lixando, e optam por continuar a confessar-me as suas patéticas vidas amorosas. As gajas só ouvem quando lhes interessa (Isto não inclui "Faz-me um bico.").

Como a moça insistia em ignorar as minhas subtis afirmações acerca daquilo que eu pensava dela ("Mata-te, estou-me a cagar para os teus problemas." "És patética, corta os pulsos.") decidi adoptar a táctica dela e desliguei as funções auditivas. A maioria das pessoas sentir-se-ia culpada por fingir estar a prestar atenção aos problemas afectivos da gaja, quando afinal apenas lhe olhava para as tetolas.
Eu não. A culpa é para gente rota.
Por mais fixe que um par de mamas seja, é certo que ao fim de algum tempo a olhar fixamente, a mente começa a perder a motivação sexual da coisa, e é então que se começa a divagar. Ao fim de umas 2 horas de baboseiras já eu me imaginava em diversas situações estranhas envolvendo mamas:
Eu e um par de mamas a ir às compras;
Eu e um par de mamas a fazer queda livre;
Eu e um par de mamas a discutir política, e eu a chegar à conclusão que as mamas votam PP;

Foi mais ou menos por esta altura que eu me apercebi que já estava farto de olhar para mamas, e levantei os olhos e liguei os ouvidos de novo. Não vou reproduzir aquilo que ali ouvi por várias razões, das quais destaco o factor rotice (há crianças a ler este blog, não as quero tornar paneleiras), o factor estupidez e o factor não percebi um caralho.
Daquilo que consegui deslindar, deu para perceber que a jovem estava apaixonada por um tolã qualquer que não lhe dava a reciprocidade que ela queria, ou alguma paneleirice do género.
Sendo um tipo com um timing fantástico, vi logo ali a minha oportunidade: Saquei da garrafa de vinho, emborrachei-a, espetei-lhe três estoiros e fomos pra cama.

No dia seguinte a gaja levantou-se sem qualquer vestígio dos problemas que a afectavam, vestiu-se e deixou bem claro que não queria que eu lhe telefonasse. Foi como que uma espécie de alívio, aliado a um certo orgulho com a atitude tão Mete Nójica da tipa.
Esta experiência lembrou-me um facto muito importante acerca da mulherada, que um professor muito importante no ramo da psicologia feminina já estudou profundamente:


"A maioria das gajas por vezes acha que está com problemas afectivos, depois encointam-se com alguém e apercebem-se que tinham era falta de sexo. Infelizmente 500 anos de cultura anti-sexo condicionaram-nas a negar o facto inconscientemente."

Prof. Mete Nojo
Universidade Metenojicum

É triste que o meu génio seja constantemente ignorado pelos autores de livros de psicologia, mas presumo que seja assim com todas as grandes cabeças.

Este belo conto acabaria aqui, se logo nesse dia não me tivessem batido á porta. Era um gajo com problemas afectivos que queria desabafar.
Espanquei-o logo ali na soleira da porta, antes que tivesse tempo de fugir, e quando me perguntou indignado qual era o problema, expliquei-lhe que o facto de não ter mamas nem cóina, era a diferença entre eu fingir que o ouvia, ou espetar-lhe uma coça.

Se estás a ler isto e me achas um porco insensível, então precisas é de uma boa stickada. Além do mais, indiferença é um sentimento.

12 de março de 2008

Esclarecimentos

Após receber dois comentários a queixarem-se de falta de inspiração, achei que estava na hora de esclarecer alguns pontos:

1.- Isto é o meu blog. Se eu quiser escrever aqui coisas aborrecidas e sem qualquer nexo, não há nada que vocês possam fazer. Não gostam, desapareçam.
Para ilustrar este ponto desde já ponho aqui uma foto de uma rocha sedimentar, porque é aborrecido mas principalmente porque me apetece e posso:



2.- Isto é o meu blog. Eu não escrevo esta bardamerda para agradar a ninguém. Não sei em que parte desta porra é que vocês leram que eu me preocupo com o vosso entretenimento ou bem-estar. Que parte de "eu odeio-vos" é que vocês ainda não perceberam?

3.- Isto é o meu blog. Se me apetecer apagar um comentário porque não me agrada, ou porque está a chover, ou porque é terça-feira, não há nadinha que possam fazer. A não ser escrever outro comentário a queixarem-se que nem umas meninas de escola, mas que eventualmente irá pelo mesmo caminho do comentário original.
Podemos entrar neste ciclo vicioso até que um de nós eventualmente desista, mas desde já vos aviso que eu parto em vantagem, porque não só tenho poderes administrativos, como sou muito mais doente do que qualquer um de vocês, seus palhaços.


4.- Isto é o meu blog. Matem-se.

10 de março de 2008

Hipermercados

Faz uns dias acordei de uma noite de torpor induzido pelo álcool, só para me deparar com um frigorífico vazio. Assim que acabei de espancar a minha mulher-a-dias (obviamente culpada desta situação) arrependi-me imediatamente do que acabara de fazer. Não porque tivesse pena daquela vacória assalariada, mas porque se a mandasse ao hipermercado com as pernas partidas ela ia demorar a tarde toda.

A fome apertava, e eu decidi tomar as rédeas da coisa. Peguei na viatura e dirigi-me à grande superfície comercial mais próxima.
Sendo eu um grande animal, era para mim novidade ir ao hipermercado. Quando tenho fome, eu simplesmente espeto um crenco no animal de quatro patas mais próximo e dou-lhe umas dentadas no lombo até me sentir satisfeito. O problema é que nesse dia os únicos animais num raio de 2 quilómetros eram pessoas, e eu ouvi dizer que arrancar nacos dos costados da malta sabe mal e dá prisão.

Assim que cheguei apercebi-me logo de uma coisa que me incomodou: Os hipermercados têm gente. Muita gente.

Inferno, odeio gente.

Estive prestes a vir-me embora, mas o reactor nuclear a que chamo de estômago decidiu entrar em estado crítico, e não tive qualquer opção senão entrar. É preciso ver que os meus orgãos vitais, tal como o dono, são indivíduos extremamente perigosos quando irritados. Uma vez, contra todas as indicações do meu corpo, recusei-me a parar de malhar whiskys e o meu fígado veio cá fora, espancou-me a mim, ao barman e a toda a gente no bar que olhou para ele de maneira estranha.

Não demorei nem 30 segundos para perceber que tinha de me despachar ou então inevitavelmente iria perder as estribeiras e ver-me envolvido numa sessão de porrada, seguida de uma estadia na choldra. O principal motivador deste meu estado de espírito volátil eram os carrinhos de compras. Passo a explicar:
Quando uma família vai ao hipermercado, por alguma razão obscura que só as suas cabecinhas deficientes compreendem, a condução do carrinho de compras é sempre atribuída ao membro menos habilitado para tal. Vê-se de tudo: desde a velha com ciática forçada a empurrar o carrinho a 0,00001 km/h, enquanto o badocha preguiçoso do filho anda a olhar para os rabos das gajas, até ao puto em ácidos que acha que o carro de compras é um fórmula 1, enquanto a família observa impassível.
Se por cada tronchada que levei no meu carrinho tivesse respondido com uma facada no olho, teríamos observado um pico nas adesões da ACAPO. Ou da APAF, como preferirem.

Nos fugazes momentos em que não estava ocupado a desviar-me dos trogloditas que brotam dos corredores dos consumíveis, tentei empenhar-me no meu objectivo inicial de obter comida. Quem acha que esta é a parte mais fácil da ida ao hipermercado, engana-se.

Imaginem por exemplo, o processo de comprar iogurtes. Se vos apetecer comprar um simples iogurte de morango, boa sorte. Hoje em dia tudo o que é marca de iogurtes acha que as pessoas são demasiado burras para que lhes seja dado o poder de escolherem que sabores desejam, e misturarem-nos como lhes convier. Em vez disso fazem-nos o favor de criar misturas do arco-da-velha, que os falhados dos departamento de marketing acham que darão boas vendas. Somos confrontados com iogurtes de banana+pêra+bolacha, framboesa+melão+limão, maçã+chouriço+escalopes de vitela, mas uma porra de um iogurte de morango, ou de banana, ou de ananás ou de um único sabor qualquer é praticamente impossível de encontrar.

Tenho aqui um iogurte ideal para os estrategas de produto das marcas de iogurtes:


Se estás a ler isto e achas que já acabei de bater neste tópico, és um tolã. Eu ainda mal comecei.

3 de março de 2008

A Haka

Com a participação de Portugal no Mundial de Rugby no Verão passado, assistimos a uma febre pelo rugby nunca antes vista neste bastião do futebol que é o nosso país.

Tal foi a loucura, que muito típico português cometeu a heresia de assistir a uma partida de outro desporto, que não o futebol. Como toda a gente sabe, o português está geneticamente predisposto a sofrer choques anafiláticos quando exposto a desportos que não começam por "f" e acabam em "utebol". Houve mesmo muito Zé Toni que não resistiu ao choque de assistir a um jogo em que não há 11 maricas de cada lado, e sofreu enfartes fulminates de consequências fatais.

Os portugueses que sobreviveram ao visionamento dos jogos de rugby, concerteza se lembram do jogo Portugal - Nova Zelândia, e da forma como este começou: Os senhores jogadores All Blacks presenteiam o adversário com uma dança de guerra intimidatória maori chamada Haka. É um bocado irónico que 80% da equipa seja constituída por branquelas loirinhos de ascendência bifal (derivado de bife. O meu português rocka.) que no entanto agem como se fossem maoris desde pequeninos. Mais irónico ainda é o facto de que a equipa adversária tem de gramar com um bando de tolãs a fazerem gestos que no meu bairro eram um pedido oficial de espancamento, e não pode virar as costas ou mandá-los ir apanhar onde o sol não brilha, porque é considerado desrespeito e falta de fair play. Já pôr a língua de fora, e fazer gestos a simular a masturbação é obviamente uma actividade muito respeitosa.

Eu se me visse na situação dos jogadores de Portugal, aproveitava o ângulo de abertura das pernas bastante desprotegidas dos jogadores da Nova Zelândia, e apresentava a biqueira da minha chuteira ao escroto dos incautos Kiwis.

É claro que existem aqui vários atenuantes. Por exemplo, o facto de a equipa da Nova Zelândia ser das melhores do mundo, e o facto que cada jogador é um bisonte de 300 quilos, que não teria qualquer dificuldade em abrir uma lata de conservantes com as pálpebras. Isto apesar de não lhes dar o direito de se portarem que nem uns macacos antes do jogo, dá-lhes pelo menos a certeza de que ninguém vai ter tintins de lhes dizer que não o podem fazer.
O problema é que o ser humano é uma criatura que não pode ver nadinha que acha fixe sem ir logo copiar. Hoje em dia tudo o que tem passaporte neo-zelandês e joga um desporto qualquer, acha-se no direito de fazer uma Haka antes de qualquer jogo.

Aqui temos o primeiro exemplo ridículo. Idiotas de basketball:



Patético. Se os Argentinos do outro lado estavam com medo de algo, era de adormecer e bater com a cabeça no chão.
Mas como se este festival de idiotice não chegasse, a equipa de hóquei em gelo também decidiu juntar-se ao circo. Sim... de patins calçados...



Fartei-me de procurar no Youtube por um vídeo da selecção de xadrez da Nova Zelândia a fazer a Haka, mas não encontrei. Não duvido que não demorará muito tempo até tal acontecer.

Se estás a ler isto e...
E nada. Mata-te.