9 de outubro de 2007

Discotecas, DJs e música de discoteca

Uma vez encontrava-me em pleno processo de malhar copos com um grupo de gente conhecida, e deixem-me sublinhar a expressão "gente conhecida" já que eu odeio amigos, quando um deles sugeriu que acabássemos a noite na discoteca. A única razão porque não lhe arranquei os olhos com o garfo das moelas foi porque tamanha estupidez me causou logo um aneurisma.

Quando recuperei os sentidos descobri que aquele grupo de bestas de carga me tinha trazido até à tal "discoteca". Como o utilizador médio da internet tem a mania que é esperto, já deve estar a preparar um comentário do estilo "Eh pá, ninguém te deixava entrar na discoteca inconsciente". Como é vosso apanágio, estão enganados meus abortos. Isso é no vosso caso em que perder os sentidos implica transformarem-se num monte de merda sem qualquer reacção e fácilmente sodomizável. Já eu que sou muito macho, quando fico inconsciente continuo de pé, conduzo, falo, bebo e de uma forma geral sou muito perigoso para a saúde de quem se meter comigo. Só perco é o discernimento, o que me deixa ao mesmo nível intelectual de vocês, logo abaixo do de um peixe de aquário. Posto isto, e como já estava lá dentro achei melhor dar uma volta para ver que história era aquela de "discoteca" para a poder odiar convenientemente.

A primeira coisa que nos atinge quando entramos numa discoteca é a música, e por música eu quero mesmo é dizer merda. Neste antro de estupidez a "música" fica ao cargo de um grupo de lobotomizados cujos membros se auto-intitulam de "DJs", como se o facto de se esconderem por detrás de uma sigla mudasse o facto que são uns falhados. Estes tipos acham que pegar nas músicas dos outros e misturarem com ruídos de uma zona de escavação é uma nova forma de arte musical.
Como se este plágio descarado não chegasse, ainda insistem em estar presentes durante esta violação sonora. Colocam-se por detrás de uma parafernália de equipamentos de alta tecnologia e vão-se abanando ao som da merda que fazem, como se aquela porcaria estivesse a ser produzida no momento, ao invés de ter sido gravada em casa.
A maioria das pessoas que se encontra na pista, olha para estas bestas com uma certa admiração, como se o facto de terem uns headphones agarrados à cabeça e de serem incapazes de tocar 2 notas diferentes num qualquer instrumento fosse motivo de admiração.
Olhem, tenho uma sigla muito melhor que "DJ" para estes cromos: "PALHAÇOS."
Sim, eu sei que não é uma sigla.

Quando o meu sistema imunitário se habituou à poluição sonora e parei de ter convulsões fui logo atingido pela segunda vaga de ataques que a discoteca reserva ao seu utilizador: o fumo.
Toda a gente diz que o Hitler era um tipo fodido e que ninguém gostava dele à conta de ter gaseado tantos judeus, mas hoje em dia as pessoas sujeitam-se à câmara de gás voluntariamente e ainda pagam para isso. Pelo que ouvi dizer, quanto mais fumo tem uma discoteca, mais fixes são as pessoas que lá vão. O cancro do pulmão deve andar na moda.

Assim que consegui furar através da manada de búfalos que estrebuchava na pista de dança e cheguei ao bar, apercebi-me que a discoteca é mesmo um monte de estrume fumegante. Quando pedi um copo de tinto recebi a seguinte resposta:
"Tinto? Acha mesmo que servimos vinho aqui? Se quiser arranjo-lhe Sandevid, o tinto de verão."
Só não espanquei a empregada porque ela era boa como o caraças. Estou a gozar, eu não discrimino ninguém quando se trata de violência: Dei-lhe uma aula de boas maneiras com o Professor Punho e fui posto fora da discoteca. Obviamente foram precisos 12 seguranças e uma boa dose de sedativos.

Cheguei cá fora com a noção que a única coisa em condições que me tinha acontecido durante a minha estadia na discoteca, foi ser expulso daquele buraco. Da próxima vez que me vir dentro de uma já sei: Parto logo a cremalheira da primeira pessoa que me aparecer à frente e fica tudo resolvido.

Nem preciso de me esforçar um bocadinho para odiar as discotecas. Se és DJ e ainda estás a ler isto, então deves estar a sonhar, porque tu não sabes ler.

3 de outubro de 2007

Super-heróis abichanados

Porra, se eu volto a ver algum filme ou série de televisão acerca de um super-herói amaricado, vou entrar em modo sovanço e distribuir porrada a tudo o que tiver pulsação num raio de 50 metros.
Não é coincidência que este ataque de violência me tenha dado logo a seguir a ter visto um episódio do monte de trampa que é o "Smallville". Nunca na minha vida esperei ver chegar o dia em que o super-homem fosse um bicha. Ok, nos anos 80 o actor escolhido tinha ar de cona, mas ficava-se por aí, no entanto agora parece que o departamento de casting do Smallmerda vai buscar talentos ao bar gay da cidade.

Como se o departamento de casting não se tivesse esforçado o suficiente para tornar o homem-de-aço no homem-que-leva-com-o-aço, os argumentistas decidiram ajudar à festa. Digamos que a personagem da Lana é protagonizada por uma moça com aspecto muito saudável, mas o super-cóina arranja sempre desculpa para não lhe saltar para as cuecas, como se ela tivesse a crica forrada a Kryptonite.
Quase que ia jurar que o super-manso pinta os lábios, mas como sei que nunca ninguém acredita em mim, tenho aqui a reconstituição de alta qualidade de uma entrevista genuína feita ao actor:


Penso que o pedaço de jornalismo de qualidade que foi esta reconstituição não deixa qualquer sombra de dúvida sobre o facto de este jovem ser frequentador da máquina de glúteos no ginásio.
A acusação descansa. Só não percebo é porque é que não há mais gente a ver a verdade.

O super-herói atraca-de-pôpa que se segue é o Homem Aranha.
Desde quando é que um lingrinhas com cara de vítima de violação como o Toby Maguire é o indicado para fazer o papel de aranhiço? Com aquela cara de tanso o Toby devia levar porrada de meia noite na escola primária. Devia ser daqueles ranhosos que nunca tinham dinheiro para almoçar porque os outros putos lho roubavam e só o nome dele deve ter sido desculpa para o levarem ao poste* todos os dias.

Eu se mandasse na indústria dos filmes impunha uma regra que era: Acabaram-se os mariquinhas a fazer de super-heróis. Todos os filmes de super-heróis teriam de ser protagonizados por uma de três pessoas:

Ron Perlman, um gajo tão duro e tão másculo que engravida mulheres só com o olhar. Se não sabes quem é o teu pai, o mais provável é ser aqui o Ronald.


Danny Tejo, um tipo tão feio que é impossível ser paneleiro. A fronha deste tipo é capaz de causar três tipos diferentes de glaucomas se se olhar demasiado fixamente para ela. Ficam avisados.


Rui Cordeiro. Não deixem o nome e a cara plácida deste senhor vos enganar, este é um tipo verdadeiramente fodido. Este jovem é a causa de muitas rótulas esmagadas e costelas rachadas entre os adversários de Portugal na taça do mundo de rugby. Cordeiro é um tipo tão descontroladamente raivoso, que por pouco não estrangulou dois companheiros de equipa enquanto cantava o Hino nacional. Circulam rumores que Cordeiro não é careca e que a sua aparente calvície é fruto das crises de raiva que tem durante o jogo, durante as quais arranca pedaços de cabelo a si próprio e aos adversários.


Se estás a ler isto e achas que as pessoas acima são muito feias para ser super-heróis, então és um monte de guano. Se algum dia estiveres em apuros, espero que sejas salvo pelo Super-Enrrabador. Escuso de te explicar qual é o seu super poder...

* "Levar ao poste" é o ritual em que um grupo de putos se junta num gang improvisado no momento e capturam um membro da sua faixa etária para lhe esmagarem os testículos puxando as pernas do puto quando um poste se encontra entre elas. Ei, não olhem assim para mim, não fui eu que inventei tal maldade. Alguém se lembrou disso primeiro que eu.