3 de dezembro de 2008

Mensagem importante para todos aqueles que me têm pedido para escrever qualquer coisa



A mim ninguém me diz o que fazer. Vou escrever quando achar que devo escrever, o que é o mesmo que dizer que a vossa participação no processo de decisão é nula. Quem não gostar, siga as instruções da imagem.


Matem-se

29 de outubro de 2008

Pobres

Pobres é merda.

Sempre que me encontro rodeado por gente com pouca liquidez financeira, vulgo pobres, sinto um mau estar que não consigo afastar. Não há volta a dar, pobres são a pior coisa que anda para aí, com excepção talvez daqueles montes de trampa que são os pseudo-comentadores deste blog.

Os pobres cheiram mal.

Quando me encontro na mesma divisão que gente pobre, apercebo-me que a higiene pessoal destas entidades deixa muito a desejar. Se não têm dinheiro para comprar desodorizante, matem-se e parem de espalhar o vosso cheiro a pobre pelo mundo.

Os pobres não falam bem.

Pobre que é pobre, não tem dinheiro para usufruir do sistema educativo. Burros. Estou farto de corrigir pobres que acham que se diz "há-des" e "prontos".

Os pobres praticam o coito desprotegido.

O pobre comum, não tem dinheiro para pagar putedo, muito menos preservativos. Isto quer dizer que a taxa de reprodução do pobre é muito superior à do resto da população. Com o passar dos anos, em vez de haver menos pobres, há mais. Merda ao quadrado.

Os pobres não pagam copos.

Alguém aqui tem amigos pobres que pagam rodadas? Bem me parecia. Egoístas de merda, esses pobres.

Os pobres são a causa da crise internacional.

Toda a gente sabe que a culpa dos bancos terem todos dado o badagaio foi a existência de demasiados pobres. Se não houvesse tantos pobres, havia mais dinheiro, logo os bancos tinham melhores clientes. Pobres, matem-se.

Ninguém quer ser pobre.

Para quem acha que é moralmente superior a mim só porque eu digo que os pobres são merda, estão tenho uma pergunta: Gostarias de ser pobre?
100% das pessoas dirão "não", logo toda a gente concorda comigo quando digo que pobres é merda.


Se estás a ler isto e és pobre, tens 30 segundos para te pores a andar dessa casa antes que o alarme dispare. Pobres não têm dinheiro para ter computadores.

11 de setembro de 2008

Democracia é gay, Fascismo é fixe


Estava a ver uma peça qualquer da RTP Memória - sim, eu sei que esse canal é um dos maiores desperdícios de largura de banda da história da Humanidade, mas a alternativa eram As Tardes da Júlia - quando deparei com uma entrevista feita em 1968 a três aldeões de Carcovedos de Trampões. A princípio julguei que estava a assistir ao rescaldo de um combate de boxe, pois nenhum dos entrevistados possuía mais de 30% da sua dentição, mas logo percebi que era mesmo um programa acerca da vida no campo.
O entrevistador - um senhor dono de uma voz típica dos locutores do Estado Novo, anasalada e reveladora de um cabo de vassoura enfiado no rabo - perguntava a estes três senhores como tinha corrido a vida nesse ano. A isto respondiam os aldeões com um discurso carregado de sotaque e erros gramaticais acerca de colheitas e vacas e o camandro.

Algo estava errado. A cena poderia-se ter passado em 2008, mas havia uma grande diferença: não ouvi uma única queixa. Ali estavam três das criaturas mais pobres à face da terra, cujo conceito de luxo é poder trocar de cuecas todas as semanas, e que de certeza que teriam milhares de razões para se queixarem da vida, mas segundo eles "a vida no campo é difícil, mas a gente aguenta."
Que senhores rijos! Burros que nem penedos e com vistas mais curtas que o pénis de um lutador de sumo, mas verdadeiros exemplos de masculinidade, porque um homem não se queixa nem que lhe estejam a calcar os tomates.

Mudei para a SIC Notícias e alguém estava a ser entrevistado acerca de uma seca qualquer que lhe tinha dado cabo da plantação de nabos. Este senhor, dono de uma dentição completa e perfeitamente alinhada, queixava-se do governo que não tinha feito nada para impedir a seca, e em quem as culpas recaíam totalmente. Presumo que este senhor desejava que os idiotas no poder mandassem um faxe àquela associação internacional que controla o tempo, a pedir chuvinha moderada. Basicamente, um maricas.

Fiquei a remoer aquela experiência e lembrei-me que na primeira entrevista Portugal era uma ditadura, e havia indivíduos no poder com penteados ridículos mas com polícias secretas com técnicas de tortura comprovadas. Já na segunda, feita nos dias de hoje, Portugal é uma democracia, na qual qualquer idiota pode votar, mesmo que seja um grande deficiente da cabeça.
Até vocês, seus eleitores, podem deduzir qual a conclusão inevitável: Ditadura faz de nós homens, democracia torna-nos em maricas.

É um ponto bastante fácil de defender, e esta tabela cheia de factos totalmente imparciais é prova irrefutável:



Tabela I: As virtudes da ditadura são óbvias. Clicar para ver melhor.

As próprias pessoas que lutaram contra a ditadura em Portugal, sem se aperceberem, também concordam que a ditadura foi o melhor que aconteceu a este país. Imaginem onde estaria Mário Soares hoje, se não tivesse existido um Estado Novo para combater? Era provavelmente mais um velho desconhecido num lar de idosos a mijar a fralda.
Mesmo esse grande ícone comunista que foi Álvaro Cunhal, provavelmente vos diria que foi a luta contra a ditadura que fez dele o homem que era. Tenho que admitir que o tipo para comunista era rijo pra camandro, tirando as alturas em que ficava amaricado e escrevia poemas.

Os Jogos Olímpicos de Pequim são um óptimo exemplo de que a ditadura é altamente. Os chineses ganharam mais medalhas de ouro que qualquer outro país, porque 60 anos de repressão ditatorial transformaram-nos em verdadeiras máquinas atléticas. O facto de que os putos são tirados à família aos 6 anos para treinarem, só faz deles homens mais cedo e é algo a copiar.

Dê por onde der, o que o povo precisa é de gente a mandar com pulso de ferro. Está nos genes das massas ser mandado, senão andam infelizes e queixam-se de tudo. Proponho a minha exaltação espontânea como Imperatore de Portucale, e prometo que apenas executarei quem não for giro ou usar penteados estranhos.

Se estás a ler isto e és capitão de Abril, mata-te. Espero que te nasça uma chaimite no cólon.

10 de setembro de 2008

Tokyo Hotel

A vida é um bocado irónica.

Por vezes passamos longos períodos de tempo a lutar para que algo aconteça, algo que obviamente nos interessa bastante, mas que se recusa teimosamente a acontecer por mais que tentemos. Quando finalmente parece que todos os nossos esforços vão dar em algo, a vida espeta-nos um banano nos queixos, e vêmo-nos forçados a apanhar os destroços do nosso ego.

Não, não estou a falar de mim. Estou a falar de um grupo de masturbadores que no momento em que leram o título deste texto automaticamente rechearam as suas cuecas do Noddy com sémen e abriram as garrafas de Champomy. Esse grupo de falhados são os Anti-Tokyo Hotel.

Este é o momento em que a vida (neste caso, eu) lhes espeta um crenco nas trombas.

Estes indivíduos julgam que são defensores de uma causa nobre, que é o dizer mal de tudo o que tenha a ver com essa banda de merda que são os Tokyo Hotel. É verdade, os Tokyo Hotel são uma banda de merda, o vocalista vive perigosamente na fronteira entre os géneros, os fãs são irritantes pra cachucho e eu não pertenço à banda, logo é merda. Mas isto além de ser uma clássica constatação do óbvio é descrever metade das bandas pop que para aí andam.
Não obstante, os senhores pertencentes ao clube-dos-falhados-que-têm-inveja-de-uma-banda-de-merda acham que é sua missão divina criar sites puramente dedicados ao constante ódio e insulto dos Trampa Hotel (sim, eu vejo a ironia de uma afirmação destas vinda da MINHA parte, mas o meu blog ao menos é dedicado a odiar TUDO e nunca me alongo muito sobre o mesmo tema), nos quais podemos ver as horas que estes bisontes perderam a editar vídeos nos quais os membros da tal banda são decepados por 30 tipos diferentes de machados digitais, ou nos quais as letras originais, já de si merdosas, são alteradas para algo que menciona sodomia de 10 em 10 segundos.

Só eu que acho perturbador que haja gente que perca horas a fazer estas coisas?

O mais irónico desta situação, é que os sites de fãs de Tokyo Hotel são terrivelmente parecidos. Também somos confrontados com todo o tipo de informação acerca da banda, desde a cor dos olhos até à cor das cuecas, e também podemos encontrar vídeos com montagens de photoshop chungas. A única coisa que muda é o tom.

Eventualmente estes dois tipos de deficientes enfrentam-se nesse grande ringue de boxe que é a internet, e o que acontece é que garotos com falta de sexo acabam a trocar galhardetes com pitas cujo conceito de fixe é um gajo com um pavão na cabeça. Devo dizer que ler as discussões destes falhados foi o mais perto que estive de entrar em depressão até hoje.

E porque carga de água é que eu, sendo uma pessoa tão importante e ocupada, me dei ao trabalho de visitar esses antros de deficiência e chafurdar em toda essa estupidez? Em circunstâncias normais, a minha atitude seria pura e simplesmente verificar a existência de tais criaturas, soltar uma interjeição de escárnio, e adicionar mais duas linhas à minha lista de "A genocidar". No entanto esses ranhosos anti-Tokyo Hotel decidiram invadir o meu sagrado site e ousaram sugerir que eu escrevesse acerca do seu objecto de ódio. Quando os ignorei daquela forma que só eu sei fazer, acharam boa ideia mandar as suas sugestões para a minha caixa de correio.
Sugestões! Como se houvesse alguma opinião no mundo, sem ser a minha, que tenha algum valor. Enfiem as vossas sugestões onde o sol não brilha, e parem de linkar os vossos blogs medíocres ao meu.

Se estás a ler isto e vens de um dos blogs anti-Tokyo Hotel, que ultimamente tem mandado para aqui deficientes, mata-te, apaga o link que tens no teu site e mata-te outra vez.
Se estás a ler isto e gostas de Tokyo Hotel, mata-te porque *Inserir aqui opinião mais que óbvia acerca dessa banda e por isso mesmo totalmente redundante e aborrecida*

1 de setembro de 2008

Teoria da conspiração by Mete Nojo

Teorias da conspiração. Não há deficiente com acesso à internet que não tenha sido confrontado com uma, desde a clássica "os extraterrestres aterraram em Roswell em 1947" até à recente "o 11 de Setembro foi orquestrado pela Casa Branca". Todas estas teorias não passam de trampa alucinada, engendrada por virgens de 35 anos, cujo conceito de hobby inclui vestir-se de Mr. Spock e coleccionar pacotes de açúcar arquivados por ordem alfabética.

Eu também tenho hobbies, e eles são estragar estatísticas e quebrar a norma. Decidi então tornar-me o primeiro teórico da conspiração com hipóteses de reprodução.
Esta decisão apresenta uma consequência: eu tenho sempre razão, logo ao teorizar algo, a potência da minha razão é tal, que o Universo ao meu redor tem de se adaptar de forma a que o que eu afirmo seja verdade. Pois é jovens, rezem para que eu nunca teorize que todos os deficientes que comentam este blog têm narsos a nascer na testa.
Sendo assim, passo a apresentar a minha teoria da conspiração, que logo após eu terminar de escrever, vai causar flutuações quânticas no universo, tornando-a numa verdade absoluta:

Bin Laden chama-se Carla e é portuguesa.

É isso mesmo meus deficientes, o terror do grande Satã, o maior terrorista da história do Homo Sapiens, é na realidade uma gaja, e portuguesa.
Quando revelei esta informação em público, ao invés de uma ovação geral de admiração, fui confrontado com uma chuva de críticas e contra-argumentos, tal como Einstein e Darwin, quando estes apresentaram as suas teorias revolucionárias para as suas épocas. É sempre assim, os génios são sempre confrontados com a ignorância e inveja do resto da Humanidade.

Começo então por descascar a minha teoria e comprová-la irredutivelmente:

Ponto 1 - A Barba do Bin Laden:

Para a grande maioria das pessoas a presença de uma grande barba em Bin Laden é factor decisivo na atribuição do género masculino ao indivíduo. Duvido que as pessoas que pensam dessa forma alguma vez tenham visitado a aldeia de Róismerda da Palhaça, Beira Litoral. Nessa povoação à primeira vista parecia que apenas viviam homens, mas após testes de DNA, concluiu-se que a distribuição dos géneros é na ordem dos 50%-50%. Encontrei um panfleto turístico desta aldeia que explica o porquê deste equívoco:



Em países anglófonos circulam cartazes turísticos como este,
criados pela Junta de Freguesia de Róismerda.



Ponto 2 - Trejeitos do Bin:

Agora que provei que Bin Laden pode ter barba e ser uma gaja, passo a mostrar uma foto que circulou muito pela internet e que é um óbvio indicador do género de Carla Bin Laden:



Bin Laden na intimidade do seu lar.


Se o jeitinho como Bin Laden agarra não mãozinha não é por si só um grito de afirmação feminina, então as sobrancelhas obviamente depiladas e a farpela imaculadamente branca, apesar de viver em cavernas no meio do nada, são os elementos que faltavam para provar que Bin tem dois cromossomas X.
Os membro do departamento de relações públicas de Bin Laden, sempre atentos aos sinais indicadores do verdadeiro género de Bin, colocaram astutamente uma AK-47 na tentativa de lhe ar um ar ameaçador e másculo. Fontes seguras garantem-me que após a sessão fotográfica, Bin Laden deitou fora a espingarda porque "não dizia bem com as cortinas da caverna".

Ponto 3 - Bin tem cabeleireiro na caverna:
Reparem na foto abaixo

Bin em 2004 e 2007. Cada vez mais Carla.

Quem é que pinta o cabelo, enquanto anda foragido pelas montanhas do Paquistão, com meia CIA atrás e rodeado por uma hoste de terroristas islâmicos?
Gaja. Só pode.

Ponto 4 - O nome e a nacionalidade:
Perguntam vocês como é que eu sei que Bin Laden se chama Carla e é portuguesa? Simples, li na internet. Num fórum qualquer. Não sei que melhor prova é que precisam.

Se estás a ler isto e não percebes como é possível esta verdade tão óbvia te ter escapado, não te preocupes. Não espero que tenhas qualquer raciocínio lógico, da mesma forma que não espero que um peru escreva os Lusíadas.

Matem-se conspiratoriamente.

28 de agosto de 2008

O paradoxo do coiso

Com a chegada do calor, vejo-me obrigado a deslocar-me a sítios mais frescos, de forma a não queimar os fusíveis. Odiar produz muita energia térmica, e a máquina tem de ser refrigerada de quando em vez, indo a uma praia e enfiando o cabedal na água.
Isto traz o inconveniente de colocar a minha excelentíssima pessoa no mesmo hectare que outros cinco milhares de seres humanos, coisa que é tão agradável como uma colonoscopia realizada por um macaco cego com um piaçaba na mão.
Sou portanto obrigado a fazer alguma espécie de actividade recreativa, de forma a tentar abstrair-me do povo todo que me cerca. Algumas das minhas actividades lúdicas favoritas são espezinhar dunas, soterrar putos que estejam a abrir covas na areia e abater focas bebés à bordoada, entre outras coisas divertidas.

Uma vez estava eu na praia, ocupado a ignorar um daqueles putos irritantemente burros que parece que se perdem dos pais de 5 em 5 minutos e depois choram baba e ranho enquanto vêm pedir ajuda a estranhos, quando reparei num facto curioso: o fio dental já não é moda só no Brasil, e grandes manadas de gajedo por estes lados do Atlântico já aderiram à cueca enfiada na gaveta. "Espectáculo!" pensou o meu narso, "Cerveja!" pensou o meu fígado, "Porcas!" disse a cinquentona invejosa que se encontrava por perto e cuja pele desistiu de lutar contra a gravidade há pelo menos duas décadas. Não pude deixar de concordar com os três, já que realmente são umas porcas, o que é um espectáculo, e cerveja é sempre fixe, qualquer que seja o assunto que se esteja a discutir.

Como não podia deixar de ser, este estado de espírito quase positivo em que me encontrava, não durou muito tempo - ao contrário da ponteira com que estava - e rapidamente reparei noutro comportamento que o clube fio dental exibia. Através da linguagem corporal das gajas-cueca-na-gaveta deu para perceber que algo as incomodava.

Esse algo era eu.

Durante uns segundos pensei que isso era perfeitamente natural, visto que a minha presença é o suficiente para fazer azedar o leite e aumentar o número de abortos espontâneos, mas depois percebi que não era a minha aura de terror que as estava a incomodar, mas sim a direcção na qual os meus olhos apontavam: para as regueifas delas.

Rapidamente o incómodo ultrapassou a vergonha e as jovens com wedgies voluntários começaram a lançar impropérios verbais na minha direcção. De entre os comentários que me foram dirigidos, destaco o "Para onde é que estás a olhar?" e "Não tens nada melhor que fazer, oh tarado?". Ora bem, o primeiro comentário fez-me concluir que o gene responsável por traseiros jeitosos é incompatível com o gene responsável pela inteligência. Se uma gaja de fio dental tem de perguntar para onde é que eu estou a olhar, então vai enfrentar grandes dificuldades quando finalmente se decidir a aprender a ler.
O segundo comentário levantou uma questão pertinente, que foi porque é que eu só estava ali parado a olhar, em vez de chegar lá e espetar um sopapo no padiolo da gaja? Nem sequer me arriscava a que as pessoas me chamassem de tarado, porque já o tinham feito, e se ia ter a fama, porque não ter também o proveito?

Após marcar cada uma daquelas toiras com a marca da ganadaria Mete Nojo (exemplificada na imagem abaixo), gerou-se um certo sururu, nomeadamente da parte dos namorados das minhas novas conquistas, que não sei porquê, não acharam piada à situação.


Dois belos exemplares da ganadaria Mete Nojo.


Após ter desancado meio concessionário, afundado três barcos pesqueiros e arrasado o farol de sinalização, sentei-me a pensar nas implicações filosóficas desta questão do exibicionismo nas praias. Este exercício mental teve como fruto a teoria que baptizei de "paradoxo do coiso":

Paradoxo do Coiso, by Mete Nojo:

Membros do sexo feminino gastam enormes recursos económicos bem como de tempo na busca da perfeição física. A principal motivação desta demanda é a exibição destes atributos aos membros do sexo oposto, e a aceitação por parte destes. No entanto, é aqui que surge o paradoxo do coiso, pois é suposto que os membros do sexo oposto finjam que não estão a reparar no cabedal do gajedo, sob pena de serem acusados de tarados.

Ultrapassa-me que uma pessoa que ande com um decote até ao umbigo fique muito escandalizada com o facto da população masculina se recusar a olhar-lhe para os olhos. É o mesmo que eu andar com o narso de fora e estar à espera que tudo o que seja gaja não fuja quando eu me aproximo. Bem, sempre existem aquelas porcas que em vez de fugir, correm na minha direcção, mas divago.

Se estás a ler isto e não percebeste o paradoxo do coiso, então vai para a rua em pelota e tenta conversar com alguém que não seja um agente da autoridade.

E mata-te já agora, que eu já não estou de férias.

PS - Acabo de descobrir que já existe uma universidade dedicada a estudar o paradoxo do coiso exclusivamente: Universidade do Coiso

15 de julho de 2008

10 coisas que eu odeio no Verão


O Verão. Muita gente diria que é a sua época do ano preferida porque tem gajas mais desnudadas, mais bebedeiras e sexo mais frequente, derivado do aumento em flecha da sede de sarda de muitas gajas.


Gráfico totalmente irrelevante, cuja razão de ser tem a ver com o facto de
que já não insultava as mulheres faz uns tempos e porque me apeteceu abrir o Excel.

Não posso deixar de concordar, mas parece que toda a gente se esquece de que esta época do ano também é fertil em questão de trampa. Nomeadamente existem 10 coisas no Verão que fazem apitar o alarme de ódio:

1.- Música - Durante o resto do ano ligar o rádio assemelha-se a meter os dedos num triturador de carne, mas durante o Verão quando ligo o rádio sinto que estou a enfiar o escroto numa piscina de piranhas em avançado estado de subnutrição. Tudo o que é monte de merda com acesso a um estúdio de gravação, decide por estes meses gravar músicas de cariz patético, acerca do sol, do mar e de tudo o que as massas acéfalas associem às férias. Nesta ausência de temas em condições toda a integridade artística é prontamente sacrificada, em detrimento de vender CDs como se fossem tubos de vaselina num bar gay com bebidas grátis.
Estas letras despreocupadas e mais vazias que os cofres do Boavista, não seriam tão odiosas se não fossem acompanhadas por composições musicais dignas do tracto digestivo de uma ratazana. Se tiver mais de 3 notas no refrão, não soar a reggae chunga ou tiver um deficiente de sotaque brasileiro a cantar, então não estamos a ouvir uma música de Estio.

2.- Cinema - "Blockbuster de Verão". Uma expressão já não causava tanto terror como esta, desde que Carlos Cruz aprendeu a dizer "Queres um chupa?". Eu não sou defensor de filmes intelectualóides - que de tão "artísticos" roçam o desastre - mas também não consigo ver filmes capazes de fazer um paraplégico levantar-se e fugir. Alguns destes filmes são tão maus que eu às vezes interrogo-me se o público teste que utilizam para verificar a recepção que o filme vai ter, não consiste em três macacos de rhesus cegos e com metade do cérebro removido cirurgicamente.
O tema destas trampas de Agosto é invariavelmente algum desastre natural (já percorreram quase todos, desde vulcões a tornados, passando por explosões solares e subidas de impostos) ou as aventuras de algum super-herói com escolhas de guarda-roupa que lançam fortes suspeitas acerca da sua sexualidade. Qualquer que seja o tema, uma coisa é certa: é tudo uma bela trampa.
Se bem que é um grande alívio saber que muitos franchises de super-heróis ou já deram ou estão prestes a dar o que tinham a dar, temo que ainda existam 459 heróis da Marvel por adaptar para o grande ecrã, o que quer dizer que nos esperam pelo menos 459 verões com filmes de merda (sem contar com as sequelas). Malfadado o dia em que algum produtor de Hollywood decida fazer um filme com o homem-formiga, esse herói da Marvel que discutivelmente leva para casa o título de personagem fictícia mais patética da história.
Ah ok, parece que já algum deficiente se lembrou disso.


Ant-man chega aos cinemas no verão de 2010. O mundo acaba no dia seguinte.


Estes dois pontos anteriores demonstram uma coisa que não consigo perceber: no Verão as pessoas fazem questão de preferir coisas fúteis e que exijam tanto esforço intelectual quanto o exame nacional de matemática de 2008. Então durante a pôrra do Inverno, que é quando um gajo está mais stressado e ocupado, é que as pessoas preferem entretenimento mais pesado? E no verão, quando temos tempo e capacidade de encaixe maior é que somos bombardeados com tretas dignas de uma formação de como limpar o rabo a crianças? Ridículo.

3.- Emigrantes - Gente chata, barulhenta, maus condutores, porcos e com falta de civismo. Esperem aí.... acabo de me aperceber que descrevi 90% dos portugueses que cá vivem o ano todo. Portanto há que adicionar:

4.- Gente que não emigrou - Estes deficientes não só são tudo o que acabei de chamar aos emigrantes, como ainda por cima passam cá o ano todo a fazer exactamente o mesmo que os seus colegas emigrados apenas fazem em Agosto. Isto não os impede de passar julgamentos de superioridade quando confrontados com os seus primos de France. Matem-se ou emigrem, e lembrem-se que só eu é que posso julgar os outros, porque sou melhor que toda a gente.

5.- Turistas pé-rapado - Pois é, isto do turismo é muito bonito, mas a verdade é que nós sendo um país europeu ao alcance de todos os outros membros comunitários através de voos low-cost, tornámo-nos no destino turístico de eleição das massas pobres de países mais ricos que o nosso. Ainda nos poderíamos safar se o custo de vida fosse alto o suficiente para que estes deficientes sem cheta fossem para Espanha ou Itália, mas a verdade é que ainda é possível jantar, apanhar uma chiba e contratar os serviços de uma prostituta sem muitas doenças por meia dúzia de euros neste país.
Basta ir a Albufeira durante o mês de Agosto para perceber que estamos cercados pelos turistas mais pobres de todo o Reino Unido e Alemanha. São porcos, alcoólicos, gordos, não falam nenhuma língua além da materna, dão gorjetas de merda e conduzem Fords Fiesta. Se há merda que eu odeio é pobres que vão para países mais pobres para se sentirem ricos. Tipo nós, quando vamos ao Brasil ou a Marrocos. Odeio-nos e aos nossos hábitos turísticos.

Se estás a ler isto e estranhas o facto de eu dizer que odeio 10 coisas no Verão e só escrever sobre 5, então mata-te. Se me apetecer escrever o resto, assim o farei, se não fica aqui uma solução mais simples:

6.- Odeio-te a ti;
7.- Odeio a tua mãe;
8.- O teu pai, porque eu não sou sexista quando se trata de odiar;
9.- Odeio-te a ti outra vez;
10.- Coiso.

1 de julho de 2008

Super Bock, Super Monte de Trampa

Decidi concorrer ao Super Bock Blog Awards ao cheiro a 3000 euros de prémio. Durante umas semanas tive um sonho recorrente no qual me banhava numa piscina com 3000 euros de cerveja, rodeado por uma vara de biatches esparramadas ao sol e em topless. Enfim, um daqueles cenários que eu nem odeio muito.

Pois é, mas acabo de chegar à conclusão que não li os regulamentos muito bem, e ao invés de dinheiro, ou cervejas, se eventualmente ganhar este patético concurso, apenas tenho direito a cheques compra na Worten...
Ao descobrir isto, a minha primeira reacção foi negar a realidade. Por momentos cheguei a pensar que talvez a Worten vendesse grades de minis na secção dos aspiradores, mas assim que reassumi controlo do meu cérebro, a dura realidade abateu-se sobre mim, e apercebi-me que quem ganhar o concurso leva isto pra casa:


Como gajo do Norte que sou, desde há anos que defendo a rijeza da Super Bock em relação à Sagres. Não porque exista alguma razão especial para tal, mas apenas porque é fixe intimidar a malta de Lisboa que ainda acha que nós aqui somos meio selvagens. Nada é mais intimidante do que me ver a gritar "SAGRES É PRA MENINOS!" enquanto espumo da boca e viro três garrafas de Super Bock pela goela abaixo. Mas este último desenvolvimento não me deixa outra alternativa senão dizer que a Super Bock é rota, e rebaptizo-a para Super Monte de Trampa.

Não podia deixar passar impune esta situação, e portanto tanto a Super Bock, como a Worten, tinham de pagar. Quanto à primeira foi fácil, passei a beber cerveja Coral, que sabe a mijo, mas é de homem e isso deve fazer com que os lucros da Super Bock do segundo semestre de 2008 se reduzam para um terço. Quanto à Worten a situação apresentava-se um pouco mais difícil, porque não sou cliente desse ninho de bicheza, mas cedo me apercebi que tenho um blog frequentado por várias centenas de deficientes, cuja actividade mais emocionante do dia é ler a trampa que eu escrevo.

Ora bem, se vocês votarem no blog aqui do Mete Nojo, e eventualmente o prémio vier parar aqui ao je, podem esperar que eu pegue numa máquina de filmar, me dirija à Worten e exija 3000 euros em DVDs virgens. Vou esgotar o stock nacional da Worten em DVDs, causando inúmeras dores de cabeça a esses montes de trampa, e ao mesmo tempo vou ter um fornecimento vitalício de DVDs para colocar todo o porno que me apetecer. O vídeo desse acontecimento será colocado aqui no blog, a não ser que me recusem vender tal quantidade de DVDs, o que me obrigará a pegar fogo à loja, ou a comprar 20 aspiradores.

A única razão pela qual não tenho a certeza se vou ou não ganhar este concurso, é a vossa estupidez. Conhecendo a inteligência média do leitor d'As Coisas Que Eu Odeio, cheira-me que apenas meia dúzia terá a capacidade intelectual para encontrar o símbolo da Super Bock que pus aqui no blog, clicar neste, increver-se no site e votar, o que desde já me permite utilizar a rede de segurança argumentativa que é: SE EU PERDER A CULPA É VOSSA, LOGO EU CONTINUO A SER O MAIOR. Às vezes sou tão esperto que até dói.

Se estás a ler isto e achas que eu estou a fazer bluff e só escrevo isto para que vocês votem em mim, mata-te. Mesmo que tenhas razão, ao menos já não ficas com os louros de ter descoberto por ti próprio.

UPDATE 28/08/08: Ao recusar-me a beber Super Bock, causei uma inevitável descida nas vendas desta empresa: Sagres ultrapassa Super Bock

Eu rulo.

20 de junho de 2008

Ginásios

Há momentos na vida de uma pessoa, que nos fazem duvidar das nossas próprias capacidades.
Até mesmo um tipo praticamente perfeito como eu passa por essas situações, e foi exactamente num desses momentos traumatizantes que me vi no outro dia: Fui assaltado por 15 mânfios armados de navalhas... e deixei escapar dois deles com vida. O mais humilhante da situação foi o facto de que um deles fugiu ainda na posse de todos os membros.
"Bolas" pensei eu, "Estou a ficar mole. Tenho de me pôr em forma se não quero ser ultrapassado em baixas pela malária".

Ainda pensei readquirir a minha antiga forma espancando criancinhas orfãs, mas cheguei à conclusão que a canalhada abandonada anda cada vez mais magrinha, pelo que é impossível obter algum tipo de exercício em condições desse desporto.

Decidi então inscrever-me num ginásio.

Rapidamente me familiarizei com todas as variedades diferentes de montes de trampa com pernas que partilhavam o estabelecimento comigo. De tal forma fiquei fascinado/horrorizado com a diversidade da fauna que por lá pulula, que achei por bem compilar um guia de sobrevivência para todos aqueles que decidirem arriscar uma inscrição numa academia.
Não faço isto porque sinta necessidade de ajudar alguém, mas sim porque precisava de qualquer coisa para pôr aqui no blog, não vão vocês começar a festejar o fim d'As Coisas Que Eu Odeio.

Capítulo 1 - Grandes ungulados:

O primeiro ungulado de ginásio do qual vou falar é o troglodita.
Estes indivíduos à conta de malharem tanto ferro, desenvolveram músculos previamente desconhecidos pela comunidade científica. Isto traz efeitos secundários indesejáveis, na medida em que eventualmente ficam com a sarda de um garoto de 10 anos e metade da cavidade craniana é ocupada pelos músculos do pescoço. Isto não impede os trogloditas de serem felizes, e é por essa razão que todo o santo dia eles lá estão, no ginásio, a levantar grandes quantidades de metal, enquanto se admiram ao espelho.
Não ocorre ao trogolodita que o objectivo inicial de agradar às gajas é capaz de estar comprometido à conta de já não conseguir pôr o júnior de pé por causa dos esteróides.

NOTA: Em caso de confrontação física com esta criatura, derivada de disputas por lugares de estacionamento ou utilização de equipamentos de musculação, apenas há que lembrar um pormenor: FICAR QUIETO. O troglodita tem uma relação cérebro-massa corporal demasiado pequena para detectar alvos que não estejam em movimento.

Outro grande ungulado de ginásio é a gaja-com-alto-caparro. Esta criatura apenas tem culpa de uma coisa: malhar mais quilos que nós homens. Devia haver uma lei que impedisse gajas com alto cabedal de ir aos ginásios e dar cabo da autoconfiança de um macho. Incontáveis inscrições masculinas em ginásios foram para as urtigas, quando confrontações despoletadas pelo orgulho masculino de algum incauto macho, acabaram com o interveniente do sexo masculino no chão a gemer com uma distenção no lombo e a gaja-com-alto-caparro descontraidamente a aumentar a carga em 5 quilos.

NOTA: Quando se virem na situação em que uma destas criaturas vos pergunta se pode "alternar" com vocês na máquina em que se encontram, simulem sempre um acidente cerebral vascular. Antes estrebuchar no chão, que passar pela vergonha de a ver pôr mais 20 quilos que vocês.

Lição número 2 - Bichos venenosos:

A Sílvia Porca tem essa alcunha porque é uma porca-de-ginásio. É facilmente identificável pelo seu guarda-roupa, ou na opinião de muita gente, a ausência deste. Para os menos dotados em termos visuais, é sempre possível detectar esta subespécie da gaja-de-ginásio pelos grunhidos de esforço, curiosamente similares aos gemidos que uma pessoa esperaria de uma mulher a ter um orgasmo, que faz ao levantar 5 quilos. É uma espécie muito frágil, que se deixar de ser o centro das atenções durante mais de 10 minutos, entra em depressão, definha e morre. Ou isso ou traz um top ainda mais revelador no dia seguinte, e estabelece novos recordes de badalhoquice.

NOTA: Quando confrontado com esta criatura na sauna mista, muito cuidado. Apesar do aspecto atractivo do cabedal deste mamífero, convém lembrar que a porca-de-ginásio é das criaturas mais venenosas do planeta. Estima-se que por ano, cerca de 3500 homens são envenenados com uma das 20 doenças venéreas que esta criatura transporta consigo.

O bicho venenoso que se segue é o gajo-que-sua-o-equivalente-à-capacidade-hídrica-da-barragem-de-Castelo-de-Bode, vulgarmente conhecido como Trampa-molhada.
Este tipo não tem culpa de ser assim, mas tem culpa de ainda não se ter suicidado. A utilização de qualquer aparelho imediatamente a seguir à passagem desta besta, apresenta as mesmas dificuldades que a travessia a nado do canal da Mancha e os mesmo efeitos secundários de esfregar plutónio nos tomates. Toda e qualquer doença cutânea que consigam imaginar é transmitida pelo trampa-molhada.

NOTA: O trampa-molhada é o maior inimigo do troglodita. Não há nada mais perigoso para o troglodita do que ter 300 quilos de ferro forjado acima da cabeça, e uma poça de suor debaixo dos pés.

Lição número 3 - Bichos candidatos à extinção:

Nesta lição ficamos a conhecer aquelas criaturas cuja estupidez os põe na primeira linha quando se trata de extinções em massa.

Um dos maiores candidatos é o idiota que desconhece as suas limitações. Este indivíduo é invariavelmente do sexo masculino, e caracteriza-se por uma discrepância entre a autoconfiança e o cabedal. É normalmente um principiante das andanças de ginásio, mas como sempre foi o tipo mais rijo lá do bairro, acha-se a pôrra do Schwartznegger. A primeira vez que chega à sala de tortura, acha boa ideia mostrar ao resto da malta que ele não está para brincadeiras, e tal como um touro a marcar território, decide levantar mais 50 quilos do que o clinicamente aconselhável.
É lógico que esta espécie tem uma existência curta e pouco brilhante, e ou aprende com os erros e evolve para o estágio seguinte (troglodita), ou transforma-se num deficiente de cadeira de rodas.

Logo atrás na fila temos o instrutor em ácidos. Este tipo extremamente irritante, acha que é bom para o bem-estar dos utentes do ginásio estar constantemente em cima da malta que está a sofrer. Como se o stress de ter 50 quilos equilibrados acima da nossa cabeça e prestes a esmagar-nos o crânio não fosse o suficiente, ainda temos de gramar com um pilinha com Red Bull em vez de hemoglubina a gritar "MAIS UM! MAIS UM! NÃO DESISTAS! ÉS MANSO!"
Esta criatura arrisca a extinção, pois por vezes dá por si a chamar "MARICAS!" a um troglodita de 120 quilos.

NOTA: iPods não funcionam quando se trata de ignorar estes indivíduos. A não ser que tenham o último álbum de Cannibal Corpse, os guinchos do instrutor em ácidos atravessam qualquer barreira sonora que lhe seja apresentada.


Se estás a ler isto e estás a pensar duas vezes quanto a inscreveres-te num ginásio, esquece tudo o que disse. Não há qualquer perigo nesses sítios. Nenhum.


Mata-te.

9 de junho de 2008

Gente que acha que eu tenho piada

Acordei ontem com uma ressaca (mais outra. Sou alto verdadeiro.) daquelas que merecem um poema épico. Por entre as ondas de dor e arrependimento por ter malhado tequilla que nem um possesso, consegui ligar o computador para ver a correspondência. Recebi um email de uns indivíduos pertencentes a um grupo chamado Produções Fictícias, a convidar-me para participar num concurso de rádio.

Porra, como eu odeio rádio.

Se há meiozinho de comunicação depressivo é a rádio. É daqueles formatos que só ainda não foi erradicado da face da Terra porque infelizmente quando se está preso no trânsito às 8:30 da manhã não se pode ver televisão. Aliás, como se não bastasse ser uma coisa aborrecida de morte, ainda fica permanentemente associada ao momento do dia em que toda a gente tem uma camada de 3 cms de remela a obstruir a visão e a disposição de alguém que acabou de descobrir que é do Boavista.

Depois há outra coisa que me incomoda: Aquilo tudo soa a falso.
As gentes da rádio têm aquela vozinha FM capaz de engravidar uma gaja só pelo som, e que deixa uma pessoa com a ideia errada. Um gajo ouve uma daquelas indivíduas dos programas da madrugada, fica com o mastro hasteado à conta do potencial sensual daquela voz, vai ao google procurar fotos, e adeus ponteira.
Pois é, não há maneira de adoçar a pílula: toda a gente que trabalha na rádio é feia. E quando digo feia, não estou a falar daquele tipo de feio à homem rijo, como é o caso do Petit, mas sim do tipo de ausência de beleza capaz de despoletar um motim de cada vez que se sai a público. Não é coincidência que esta malta esteja relegada a um meio de comunicação sem imagem, e que os poucos que passam para a televisão tenham ar de quem saiu directamente de uma convenção Star Trek (sim, estou a falar de ti Nuno Luz).

Apesar disto tudo, deixei a minha curiosidade mórbida levar a sua avante e fui ver de que se tratava este convite.
Aparentemente estes Produções qualquer coisa escrevem piadas, e querem que eu participe numa coisa chamada "Cómicos de Garagem" apresentada por um tipo que ninguém conhece e que tem nome de jogo de cartas.


Foi mais ou menos por esta altura que me rebentou uma veia na cabeça. Então eu tenho piada? Eu, Mete Nojo, tenho piada? Devo ter andado a cometer os crimes hediondos errados para que tenha sido esta ideia que tenha passado.
Só por causa disto decidi começar a espancar três crianças todos os dias ainda antes do almoço, até que estes tolãs me venham dizer que eu não tenho piadinha nenhuma. Mesmo que o façam, isso não vai atenuar a dose de bordoada que os espera, mas pelo menos as suas famílias poderão continuar a dar uso pleno às suas funções motoras.

Se estás a ler isto e és das Produções Fictícias, és feio. Mata-te.
Se estás a ler isto e não achas piada a esta mensagem, sorte a tua.

30 de maio de 2008

Emails e estupidez


Lembro-me do tempo em que ignorava a dimensão da estupidez humana.

E depois algum deficiente inventou a internet.

Presentemente, mesmo que queira virar a cara à estupidez, esta arranja maneira de abanar a sua tromba feia à frente dos meus olhos. Para isto utiliza uma das maiores ferramentas de disseminação de deficiência da história da Humanidade: o email.

Por causa dessa trampa que é o email, a dificuldade apresentada pelo processo de escrever uma carta, selá-la num envelope e enviá-la por correio, está reduzida a uns meros minutos de digitação e clicks, abrindo as portas da comunicação em massa a gente com o QI de um pinheiro.
Em cima disto temos o facto de que os programas de gestão de email têm todos uma função que trouxe tanto à Humanidade quanto o herpes labial: o "forward" ("Reencaminhar" para os deficientes com programas em português).
Perguntam-se os menos prendados no campo encefálico: "O k eh u foruard, Mete Noju?". Caros montes de trampa, o forward é o equivalente electrónico da peste bubónica. Basicamente permite a um dos muitos Neandertais infectados com o bacilo da estupidez (Estupidococcus Funestus), pegar num email recebido com grandes quantidades de Estupidococcus e reenviá-lo para todos os contactos da sua lista que entender. E isto apenas em 10 segundos. O bacilo da estupidez é assim espalhado quase em tempo record.

Rói-te de inveja Ébola.

Estupidococcus Funestus, praga da Humanidade.
Imagem ampliada 1.5 vezes.


Este bacilo assume diversas formas, e é por isso muito difícil de encontrar formas de o combater que não envolvam o extermínio de grande parte da população (Lembrete para mim: boa ideia).

Apesar da grande variedade de bacilo estúpido que por aí abunda, todos partilham uma característica comum, pela qual podem ser reconhecidos: a salgalhada de caracteres. Algo assim:

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Esta manifestação patética de estupidez é causada exactamente pelo botão forward associado à estupidez do deficiente que nele carrega, que nem se preocupa em limpar todo o lixo acumulado que o email já carrega. Para aqueles deficientes com tendências masoquistas, não consigo imaginar nada mais prazeiroso do que passar 2 minutos a
arrebentar a roda do rato a fazer scroll através de trezentos metros de caracteres irreconhecíveis, para no fim ser presenteado com uma anedota qualquer chunga sobre o governo.

A partir daqui cada email infectado segue um rumo diferente.
Vou agora apresentar alguns dos exemplos mais perigosos de emails infectados com o Estupidococcus, mesmo sabendo que a maioria da malta que lê esta trampa não vai tirar partido nenhum disso, porque já nasceu estúpida.

1.- Email do negócio da China:
Algures no Mundo existem sempre tolãs um pouco menos estúpidos que o normal, e que por isso se apercebem do potencial financeiro da exploração da estupidez alheia. É sempre assim que nascem os emails com negócios tão bons que só gente com danos cerebrais engole. Ou é um membro de uma família presidencial Nigeriana que nos quer dar vários milhões de dólares só porque sim, ou é a Microsoft que nos paga 2000 dólares se reenviarmos o email, ou outra estupidez qualquer.
Caros deficientes, ninguém dá nada de graça, mesmo a gente digna de piedade como vocês.

2.- Email com apresentação de power point lamecha:
Este email ganha o prémio de mais infestado de virus e bactérias. Além do já esperado Estupidococcus, ainda nos presenteia com o bacilo da hipocrisia e o virus informático.
O facto de se receber uma mensagem cujo conteúdo assemelha-se a "melhores amigos para sempre" ou "podemos não nos falar muitas vezes, mas continuas no meu coração", ao som de uma música de
fazer o Mikael Carreira parecer fixe e acompanhada por desenhos de ursinhos gay a dançar, pode parecer a muita gente uma bela demonstração de carinho. Chato é quando se olha para o campo que indica quem mais recebeu o email, e nos apercebemos que partilhamos o título de "melhor amigo/a" com 250 pessoas. A amizade por si só já é uma mariquice, então quando é acompanhada de treta, é um verdadeiro candidato ao Prémio Nobel da paneleirice.
Como se isto não bastasse, volta e meia o ficheiro power point vem carregado com mais virus que uma puta da mata de Paramos, e apercebemo-nos que o nosso "melhor amigo" nos acabou de foder o disco.

3.- Email activista:
Se há coisa estúpida são activistas de fim de semana. Gente que durante a maioria do tempo são poluidores/maus para o próximo/basicamente cóinas, e que nos tempos livres assumem uma causa qualquer e tentam dar lições aos outros.
Uma das causas mais comuns é o ambientalismo. O típico email a convocar toda a gente para apagar as luzes durante 5 minutos a hora X em dia Y é dos que mais me tira do sério. Para começar, não é desligando as luzes durante 5 minutos que se "salva o mundo". É fazendo uma vida inteira de poupança de energia e renúncia ao desperdício que se vai lá. Este é o tipo de gente que apaga as luzes durante 5 minutos e logo a seguir liga o aquecedor vestido com uns calções, e vai de carro para o trabalho que fica a 1 km de casa.
Querem salvar o mundo? Matem-se a vocês e à vossa família. Muito menos energia gasta por vossa conta e ainda dá pra fazer adubo dos vossos restos mortais. Suicídio é ecológico.


Se estás a ler isto e me vais reenviar algum email estupido, ao menos
tem o cuidado de o fazer com blind carbon copy*. Aprende a ser discreto e a não espalhares os emails dos outros pela comunidade deficiente.
Pensando melhor, mata-te mas é.



* Se estão à espera de encontrar aqui o significado de "blind carbon copy" então matem-se. Se não sabem usar a wikipedia ou o google, também não merecem que vos explique.

13 de maio de 2008

Ainda há homens no mundo do crime

Faz uns tempos manifestei o meu receio de o mundo do crime estar cada vez mais invadido por maricas. Felizmente hoje li uma notícia que me assegurou que ainda há homens a praticar crimes em Portugal.
Na edição de 13 de Maio do Correio da Manhã, esse monte de trampa jornalística (mas que é o único pasquim generalista no tasco aqui da zona) surge esta fantástica notícia:

Juiz liberta gang de carjacking

Sabiam a que horas as caixas multibanco eram abastecidas e atacavam as carrinhas de transporte à mão armada na Grande Lisboa. Sete nos últimos meses, com ameaças de morte e à média de 35 mil euros ao bolso por assalto. Quinta-feira foi o último, em Massamá, mas há uma semana, em Loures, viram testemunhas do crime e dispararam – um porta-valores da Esegur ficou ferido.

in Correio da Manhã

Espetáculo. Se há crime de homem é o carjacking. Não só tem nome estrangeiro, o que dá logo um ar muito mais sofisticado, como é de homem rijo arrancar indivíduos dos seus carros ainda em andamento, distribuindo bordoada como se não houvesse amanhã. Como se as gónadas ultra desenvolvidas destes senhores não estivessem satisfeitas com o mero carjacking, decidiram enveredar por outros crimes de masculinidade comprovada como o assalto à mão armada e a ocasional ameaça de morte, só porque é fixe e as garinas curtem.

Na versão impressa do Trampa da Manhã, ficava-se a saber que durante a rusga que levou ao encarceramento desta quadrilha de verdadeiros, um dos meliantes optou por se atirar da janela do 4º andar em detrimento de ser apanhado. Aterrou de joelhos e disse adeus ao mundo em grande estilo.

Que senhor.

Acho que todos nós temos muito a aprender com este rapaz, que preferiu acabar com uma rótula alojada nos queixos, a dar-se por vencido. A derrota é para os rotos, e os kamikazes eram populares no meio das gajas por alguma razão (se bem que não duravam tempo suficiente para dar uso a tal popularidade).

Tal como o título da notícia deixa adivinhar, o juíz encarregado do caso achou por bem libertar estes exemplos de banditagem, baseado no facto de que alguns deles têm empregos e por isso, passo a citar, "são membros inseridos na sociedade".
Não percebo porque o tom da notícia era reprovador, visto que para mim este juíz apenas está a lutar pela desmaricação da população. Com bandidos raçudos destes à solta pelas ruas, o povo vai ficar cada vez mais testiculado e quando a civilização acabar, o português vai estar no topo da cadeia alimentar.

Pois é meus grandes deficientes, passo a vida a ouvir gente a queixar-se do sistema judicial português, quando no fundo o sistema apenas está a fazer de nós gente mais rija.
Vejam o exemplo do caso Esmeralda, no qual toda a gente ficou indignada com a condenação do Sargento por não querer devolver a garota.
Pois eu achei muito bem. Que raio de merda mais rota é essa de querer ser pai de uma garota que nem é dele? Os putos só servem para uma coisa, passar os genes, e qualquer relação de afectividade com crianças é basicamente gay. Ainda por cima um sargento! Uma das patentes com maior tradição de testosterona da história da Humanidade, e vem aquele cóina e mancha o registo com uma ideia estúpida de querer ser um gajo com sentimentos.
Por mim era pena máxima para esse tolã.



Se estás a ler isto e achas que o sistema judicial português é injusto, não duravas cinco minutos na selva.

14 de abril de 2008

Artistas armados em tolãs


Mais uma vez a minha curiosidade mórbida levou a melhor sobre mim. A convite de uns indivíduos, que enquanto escrevo isto estão a ser enterrados no quintal pelo meu fiel escravo Bóris o corcunda, fui a uma galeria de arte.

Assim que entrei, fiquei fascinado.


É fascinante a quantidade de trampa que se consegue pendurar numa única divisão sem se ser acusado de vandalismo. Ainda verifiquei se não me tinha enganado na porta, e acabado em algum armazém palco de batalhas de paintball. Ficou rapidamente claro que não, que me encontrava na tal galeria de arte, e que tal como o nome indicava, aqueles equivalentes gráficos a uma encefalite aguda eram exemplos dessa tal "arte".

Estaquei perante um espécime, que consistia numa tela de 2x2 metros com fundo preto e dois borrões vermelhos, cujo nome era "Revolta". O imbecil do autor acertou na mouche. Foi esse exacto sentimento que me passou pelo crânio quando vi aquela deficiência emoldurada. Já não via um tamanho desperdício de 4 metros quadrados desde aquela vez em que deram uma cadeira no parlamento ao Partido da Solidariedade Nacional.

Enquanto tais pensamentos eram trocados entre os meus dois hemiférios cerebrais (andava há 3 meses a tentar arranjar uma desculpa para escrever aqui a palavra "hemisférios", porque é fixe e faz-me parecer intelectual. Quem não concorda que se mate), a minha boca já fazia das suas e recordo-me de dizer algo do género "eu pintava isto com a boca durante um ataque epilético".
Ao meu lado encontrava-se um senhor com ar de quem come paus de vassoura com o rabo ao pequeno almoço, que achou que estava na altura de terminar a sua existência terrena, e comentou "Não faço ideia porque deixam entrar estes bacocos sem sensibilidade artística, nestas exposições".


Este deficiente achou que me insultava ao me acusar de tal coisa. Sim, eu tenho a sensibilidade artística de uma betoneira, e tenho tanto orgulho nisso, como tenho de conseguir abrir minis à dentada. A sensibilidade artística não me ajuda a atingir nenhum dos três objectivos que tenho na vida: comer, dormir e pinar. Não preciso dela para fazer uma sandes, para roncar como se não houvesse amanhã ou para levar gajas a visitar o cafufo.
Alguns retrocessos que visitam esta trampa de blog diriam que há gajas que se sentem atraídas por homens com sensibilidade artística, e que é por essa mesma razão que Andy Warhol apesar de ter cara de virgem de 40 anos era gajo para desbravar 15 clitóris por semana. Pois é, mas vocês esquecem-se que o Andy era cheio de pastel, distribuía drogas como se fossem gomas dos ursinhos e viveu nos EUA dos anos 60, onde as pessoas pinavam mais do que comiam. Mesmo admitindo que certas gajas se sentem atraídas pela sensibilidade artística de um tipo, essas são as mesmas tipas que no dia seguinte se recusam a ir tomar o pequeno almoço a casa delas, porque querem discutir o último filme de David Lynch, esse cóina, ou exprimir-se artísticamente com as próprias fezes. Não, obrigado.


Voltando ao intelectualóide ranhoso da galeria de arte: Não obstante o seu comentário ser para mim um elogio, achei por bem entrar no espírito da galeria, e remodelar a cara do senhor segundo a corrente abstracta do início do século XX. Aqueles quadros do Picasso à primeira vista parecem fáceis de fazer, mas vi-me da cor do caraças para lhe pôr o nariz no queixo e uma orelha na testa.
Enquanto desfigurava irreversivelmente aquele pila arrogante, dei por mim a pensar que no fundo eu também sou um artista. Se este desperdício de pessoa que é o Stelios Arcadious é um artista, porque implantou uma orelha no braço esquerdo (ver foto abaixo), então eu sou um mestre da escultura corporal. Eu sou pessoalmente responsável por pedaços importantes de pessoas terem acabado nos sítios mais inesperados dos seus corpos. Mereço um subsídio do Ministério da Cultura.


O "artista" que implantou uma orelha no seu braço esquerdo.
Todos nós esperamos que a operação de implante seja acompanhada de uma vasectomia.



Se estás a ler isto e sabes distinguir um Monet de um Manet, parabéns. Eu sei a diferença entre um deficiente e um idiota. Sensibilidades diferentes.

3 de abril de 2008

Governos

No outro dia estava no tasco a malhar Favaios e a comer pedaços requeimados de gordura de porco morto há duas fases lunares, quando reparei que dois frequentadores daquele buteco se entretinham a discutir política. Ora como toda a gente sabe, em Portugal discutir política é muito fácil, e rege-se por um conjunto de regras muito simples:

1.- Dizer mal.
2.- Dizer ainda pior.
3.- Utilizar uma destas 3 frases: "É uma vergonha!", "Não há direito!" ou "São todos iguais!"
4.- A mais importante de todas: Nunca, mas nunca criticar construtivamente. Apresentar soluções para os problemas é roto, e nunca deve ser feito em público.

Como os torresmos já me estavam a abrir a úlcera, decidi entrar na discussão. Porque se há alguém que é bom a dizer mal, sou eu.
Durante os primeiros cinco minutos tudo correu bem, visto que me cingi a insultar o governo e tudo o que existe num raio de três quilómetros da Assembleia da Républica, pombas, estátuas e polícias sinaleiros incluídos.
O problema foi quando quiseram discutir as políticas específicas do governo... De repente dou por mim a ter de responder a perguntas do estilo:

"Mas diga-me lá Mete Nojo, o senhor é de esquerda ou de direita?"
"O que acha da política orçamental deste governo?"
"E a educação? Acha bem o que se passa?"

Os deficientes dos velhos tinham de estragar tudo.

Mas quem é que se interessa pelas medidas que um governo toma? Os governos só servem para uma coisa: saco de porrada. Se não houvesse governo para a malta do escritório dizer mal no intervalo do café, já há muitos anos que nos teríamos esfaqueado com os abre-cartas e as colheres do café. Sem governo isto seria a anarquia.
Ena, sou o rei do óbvio.

E que paneleirice é essa de esquerda ou de direita? Tive de explicar aos velhotes que a minha forma de governo favorita é aquela em que eu mando. Não me interessa se em termos técnicos esse governo seja comunista, fascista, ou déspota, desde que quem esteja lá em cima a lançar ordens totalmente irracionais seja eu.

Foi mais ou menos nesta altura que os velhos me olharam como se eu fosse as suas análises ao colesterol: Com medo.

À deixa de "Morram, velhos." puseram-se a andar e deixaram-me a sós com os meus pensamentos e meio pires de torresmos.

É nos tascos que o meu potencial intelectual atinge o seu máximo, e não surpreendentemente, entre dois copos de Favaios, cheguei a uma conclusão que ainda hoje me surpreende pelo seu brilhantismo: Eu sou o maior.
Sendo o maior, eu deveria mesmo mandar em toda a gente. Se cerca de 30 artigos de puro génio não chegam para vos convencer, então o facto de que fico bem em retratos presidenciais deixar-vos-á à procura dos vossos testiculos durante duas horas:


Aqui estou eu como presidente de um país Sul Americano qualquer. Sexy.












Eu, como líder das nações não-livres, a declarar guerra ao Mundo. Sassy.
















Eu como rei do Mundo. Noutra pessoa qualquer esta vestimenta seria obviamente maricas. No meu lombo é uma farpela muito máscula. Kinky.

















Se estás a ler isto, parabéns. Aguentaste uma das balelas mais longas que já aqui escrevi. Deves ser um imbecil masoquista.


1 de abril de 2008

Estou farto

Ao fim de vários meses a odiar, cheguei à conclusão que a pressão não é para mim. Estou farto de tanto ódio, e começo a considerar seriamente mudar de atitude perante a vida.
Há que admitir que para eu chegar a esta conclusão, contribuíram sem dúvida os comentários que eu tantas vezes critiquei, mas que agora vejo sob outra luz. Não posso deixar de dar razão a muitos deles, e admitir que dizer mal de tudo é uma atitude estúpida e que não leva a lado nenhum.

Neste momento vejo duas saídas desta situação, ou paro de escrever neste blog, ou então mudo o tema para algo muito mais produtivo, como actualidades e vídeos do YouTube com piada.

Bem, é tudo, obrigado.

30 de março de 2008

Sois deficientes...

...segundo a sondagem que esteve activa nesta trampa de blog, durante cerca de 15 dias.
Foi por pouco, mas a maioria de vocês preferiu auto-insultar-se de "idiota", do que admitir essa lei universal que diz que eu sou o maior.
Isto poderia levar-me a pensar que se calhar a vossa idiotice ultrapassa a minha grandeza, mas rapidamente me recordo de que quem votou foram vocês, e não eu, logo os resultados desta sondagem não valem um charuto.

Sondagem:

Acha que o Mete Nojo é o maior?


Sim.
60 (26%)
Claro.
40 (17%)
Com certeza.
54 (24%)
Sou um idiota, porque por momentos achei que o Mete Nojo me ia dar hipótese de escolha.
160 (71%)


Odeio sufrágio universal. Matem-se.

20 de março de 2008

Problemas afectivos

Nas últimas semanas tenho gramado com os problemas afectivos de um elemento do sexo oposto.
Por alguma razão estas criaturas recusam-se a aperceber-se de que eu me estou pouco lixando, e optam por continuar a confessar-me as suas patéticas vidas amorosas. As gajas só ouvem quando lhes interessa (Isto não inclui "Faz-me um bico.").

Como a moça insistia em ignorar as minhas subtis afirmações acerca daquilo que eu pensava dela ("Mata-te, estou-me a cagar para os teus problemas." "És patética, corta os pulsos.") decidi adoptar a táctica dela e desliguei as funções auditivas. A maioria das pessoas sentir-se-ia culpada por fingir estar a prestar atenção aos problemas afectivos da gaja, quando afinal apenas lhe olhava para as tetolas.
Eu não. A culpa é para gente rota.
Por mais fixe que um par de mamas seja, é certo que ao fim de algum tempo a olhar fixamente, a mente começa a perder a motivação sexual da coisa, e é então que se começa a divagar. Ao fim de umas 2 horas de baboseiras já eu me imaginava em diversas situações estranhas envolvendo mamas:
Eu e um par de mamas a ir às compras;
Eu e um par de mamas a fazer queda livre;
Eu e um par de mamas a discutir política, e eu a chegar à conclusão que as mamas votam PP;

Foi mais ou menos por esta altura que eu me apercebi que já estava farto de olhar para mamas, e levantei os olhos e liguei os ouvidos de novo. Não vou reproduzir aquilo que ali ouvi por várias razões, das quais destaco o factor rotice (há crianças a ler este blog, não as quero tornar paneleiras), o factor estupidez e o factor não percebi um caralho.
Daquilo que consegui deslindar, deu para perceber que a jovem estava apaixonada por um tolã qualquer que não lhe dava a reciprocidade que ela queria, ou alguma paneleirice do género.
Sendo um tipo com um timing fantástico, vi logo ali a minha oportunidade: Saquei da garrafa de vinho, emborrachei-a, espetei-lhe três estoiros e fomos pra cama.

No dia seguinte a gaja levantou-se sem qualquer vestígio dos problemas que a afectavam, vestiu-se e deixou bem claro que não queria que eu lhe telefonasse. Foi como que uma espécie de alívio, aliado a um certo orgulho com a atitude tão Mete Nójica da tipa.
Esta experiência lembrou-me um facto muito importante acerca da mulherada, que um professor muito importante no ramo da psicologia feminina já estudou profundamente:


"A maioria das gajas por vezes acha que está com problemas afectivos, depois encointam-se com alguém e apercebem-se que tinham era falta de sexo. Infelizmente 500 anos de cultura anti-sexo condicionaram-nas a negar o facto inconscientemente."

Prof. Mete Nojo
Universidade Metenojicum

É triste que o meu génio seja constantemente ignorado pelos autores de livros de psicologia, mas presumo que seja assim com todas as grandes cabeças.

Este belo conto acabaria aqui, se logo nesse dia não me tivessem batido á porta. Era um gajo com problemas afectivos que queria desabafar.
Espanquei-o logo ali na soleira da porta, antes que tivesse tempo de fugir, e quando me perguntou indignado qual era o problema, expliquei-lhe que o facto de não ter mamas nem cóina, era a diferença entre eu fingir que o ouvia, ou espetar-lhe uma coça.

Se estás a ler isto e me achas um porco insensível, então precisas é de uma boa stickada. Além do mais, indiferença é um sentimento.

12 de março de 2008

Esclarecimentos

Após receber dois comentários a queixarem-se de falta de inspiração, achei que estava na hora de esclarecer alguns pontos:

1.- Isto é o meu blog. Se eu quiser escrever aqui coisas aborrecidas e sem qualquer nexo, não há nada que vocês possam fazer. Não gostam, desapareçam.
Para ilustrar este ponto desde já ponho aqui uma foto de uma rocha sedimentar, porque é aborrecido mas principalmente porque me apetece e posso:



2.- Isto é o meu blog. Eu não escrevo esta bardamerda para agradar a ninguém. Não sei em que parte desta porra é que vocês leram que eu me preocupo com o vosso entretenimento ou bem-estar. Que parte de "eu odeio-vos" é que vocês ainda não perceberam?

3.- Isto é o meu blog. Se me apetecer apagar um comentário porque não me agrada, ou porque está a chover, ou porque é terça-feira, não há nadinha que possam fazer. A não ser escrever outro comentário a queixarem-se que nem umas meninas de escola, mas que eventualmente irá pelo mesmo caminho do comentário original.
Podemos entrar neste ciclo vicioso até que um de nós eventualmente desista, mas desde já vos aviso que eu parto em vantagem, porque não só tenho poderes administrativos, como sou muito mais doente do que qualquer um de vocês, seus palhaços.


4.- Isto é o meu blog. Matem-se.

10 de março de 2008

Hipermercados

Faz uns dias acordei de uma noite de torpor induzido pelo álcool, só para me deparar com um frigorífico vazio. Assim que acabei de espancar a minha mulher-a-dias (obviamente culpada desta situação) arrependi-me imediatamente do que acabara de fazer. Não porque tivesse pena daquela vacória assalariada, mas porque se a mandasse ao hipermercado com as pernas partidas ela ia demorar a tarde toda.

A fome apertava, e eu decidi tomar as rédeas da coisa. Peguei na viatura e dirigi-me à grande superfície comercial mais próxima.
Sendo eu um grande animal, era para mim novidade ir ao hipermercado. Quando tenho fome, eu simplesmente espeto um crenco no animal de quatro patas mais próximo e dou-lhe umas dentadas no lombo até me sentir satisfeito. O problema é que nesse dia os únicos animais num raio de 2 quilómetros eram pessoas, e eu ouvi dizer que arrancar nacos dos costados da malta sabe mal e dá prisão.

Assim que cheguei apercebi-me logo de uma coisa que me incomodou: Os hipermercados têm gente. Muita gente.

Inferno, odeio gente.

Estive prestes a vir-me embora, mas o reactor nuclear a que chamo de estômago decidiu entrar em estado crítico, e não tive qualquer opção senão entrar. É preciso ver que os meus orgãos vitais, tal como o dono, são indivíduos extremamente perigosos quando irritados. Uma vez, contra todas as indicações do meu corpo, recusei-me a parar de malhar whiskys e o meu fígado veio cá fora, espancou-me a mim, ao barman e a toda a gente no bar que olhou para ele de maneira estranha.

Não demorei nem 30 segundos para perceber que tinha de me despachar ou então inevitavelmente iria perder as estribeiras e ver-me envolvido numa sessão de porrada, seguida de uma estadia na choldra. O principal motivador deste meu estado de espírito volátil eram os carrinhos de compras. Passo a explicar:
Quando uma família vai ao hipermercado, por alguma razão obscura que só as suas cabecinhas deficientes compreendem, a condução do carrinho de compras é sempre atribuída ao membro menos habilitado para tal. Vê-se de tudo: desde a velha com ciática forçada a empurrar o carrinho a 0,00001 km/h, enquanto o badocha preguiçoso do filho anda a olhar para os rabos das gajas, até ao puto em ácidos que acha que o carro de compras é um fórmula 1, enquanto a família observa impassível.
Se por cada tronchada que levei no meu carrinho tivesse respondido com uma facada no olho, teríamos observado um pico nas adesões da ACAPO. Ou da APAF, como preferirem.

Nos fugazes momentos em que não estava ocupado a desviar-me dos trogloditas que brotam dos corredores dos consumíveis, tentei empenhar-me no meu objectivo inicial de obter comida. Quem acha que esta é a parte mais fácil da ida ao hipermercado, engana-se.

Imaginem por exemplo, o processo de comprar iogurtes. Se vos apetecer comprar um simples iogurte de morango, boa sorte. Hoje em dia tudo o que é marca de iogurtes acha que as pessoas são demasiado burras para que lhes seja dado o poder de escolherem que sabores desejam, e misturarem-nos como lhes convier. Em vez disso fazem-nos o favor de criar misturas do arco-da-velha, que os falhados dos departamento de marketing acham que darão boas vendas. Somos confrontados com iogurtes de banana+pêra+bolacha, framboesa+melão+limão, maçã+chouriço+escalopes de vitela, mas uma porra de um iogurte de morango, ou de banana, ou de ananás ou de um único sabor qualquer é praticamente impossível de encontrar.

Tenho aqui um iogurte ideal para os estrategas de produto das marcas de iogurtes:


Se estás a ler isto e achas que já acabei de bater neste tópico, és um tolã. Eu ainda mal comecei.

3 de março de 2008

A Haka

Com a participação de Portugal no Mundial de Rugby no Verão passado, assistimos a uma febre pelo rugby nunca antes vista neste bastião do futebol que é o nosso país.

Tal foi a loucura, que muito típico português cometeu a heresia de assistir a uma partida de outro desporto, que não o futebol. Como toda a gente sabe, o português está geneticamente predisposto a sofrer choques anafiláticos quando exposto a desportos que não começam por "f" e acabam em "utebol". Houve mesmo muito Zé Toni que não resistiu ao choque de assistir a um jogo em que não há 11 maricas de cada lado, e sofreu enfartes fulminates de consequências fatais.

Os portugueses que sobreviveram ao visionamento dos jogos de rugby, concerteza se lembram do jogo Portugal - Nova Zelândia, e da forma como este começou: Os senhores jogadores All Blacks presenteiam o adversário com uma dança de guerra intimidatória maori chamada Haka. É um bocado irónico que 80% da equipa seja constituída por branquelas loirinhos de ascendência bifal (derivado de bife. O meu português rocka.) que no entanto agem como se fossem maoris desde pequeninos. Mais irónico ainda é o facto de que a equipa adversária tem de gramar com um bando de tolãs a fazerem gestos que no meu bairro eram um pedido oficial de espancamento, e não pode virar as costas ou mandá-los ir apanhar onde o sol não brilha, porque é considerado desrespeito e falta de fair play. Já pôr a língua de fora, e fazer gestos a simular a masturbação é obviamente uma actividade muito respeitosa.

Eu se me visse na situação dos jogadores de Portugal, aproveitava o ângulo de abertura das pernas bastante desprotegidas dos jogadores da Nova Zelândia, e apresentava a biqueira da minha chuteira ao escroto dos incautos Kiwis.

É claro que existem aqui vários atenuantes. Por exemplo, o facto de a equipa da Nova Zelândia ser das melhores do mundo, e o facto que cada jogador é um bisonte de 300 quilos, que não teria qualquer dificuldade em abrir uma lata de conservantes com as pálpebras. Isto apesar de não lhes dar o direito de se portarem que nem uns macacos antes do jogo, dá-lhes pelo menos a certeza de que ninguém vai ter tintins de lhes dizer que não o podem fazer.
O problema é que o ser humano é uma criatura que não pode ver nadinha que acha fixe sem ir logo copiar. Hoje em dia tudo o que tem passaporte neo-zelandês e joga um desporto qualquer, acha-se no direito de fazer uma Haka antes de qualquer jogo.

Aqui temos o primeiro exemplo ridículo. Idiotas de basketball:



Patético. Se os Argentinos do outro lado estavam com medo de algo, era de adormecer e bater com a cabeça no chão.
Mas como se este festival de idiotice não chegasse, a equipa de hóquei em gelo também decidiu juntar-se ao circo. Sim... de patins calçados...



Fartei-me de procurar no Youtube por um vídeo da selecção de xadrez da Nova Zelândia a fazer a Haka, mas não encontrei. Não duvido que não demorará muito tempo até tal acontecer.

Se estás a ler isto e...
E nada. Mata-te.

20 de fevereiro de 2008

A caça desportiva

15000 BC - Ug é o chefe do clã Umpf. A seu cargo tem três fêmeas e doze pequenos Neandertais com o apetite de leão e as boas maneiras de um hipopótamo. Ug sai todos os dias da sua caverna, munido de uma moca de 20 quilos, pronto para distribuir bordoada por tudo o que seja ao mesmo tempo comestível e mais lento que ele próprio. Ug não é propriamente inteligente, mas tem discernimento suficiente para perceber que se não caçar nada, ver-se-á em apuros antes que se consiga dizer "Argh". Para Ug, a caça é uma necessidade.

2008 AD - António "Tóni" Carlos Silva é o patriarca dos Silva. O seu núcleo familiar é constituido por mais 3 pessoas:
- A esposa Maria da Conceição. Corria o ano de 1973 quando Maria da Conceição foi eleita primeira Dama de Honor no concurso da Miss Portugal. Para sempre traumatizada com a derrota, esta senhora decidiu refugiar-se na comida, e 35 anos a comer que nem um alarve já deixaram as suas marcas. Maria da Conceição afirma que o seu peso não a incomoda, tirando aquelas situações em que adormece na praia e acorda com uma equipa da Greenpeace a tentar devolvê-la ao mar.
- A filha Vanessa. Ao contrário do que o seu pai pensa, Vanessa é uma gigantesca porca. O facto de pesar 120 quilos não impede Vanessa de ir para a cama com todos os colegas da Escola EB 2+3 de Valbona de Baixo. E por cama eu quero mesmo é dizer beco/despensa/secretária/lavandaria. Para Vanessa, o conceito de dieta é raspar o açúcar do topo das bolas de Berlim que come ao pequeno almoço.
- O filho Carlinhos. Carlinhos é um daqueles putos cujo melhor amigo se chama Playstation 3. Uma dieta exclusiva de chocapic e bollycaos aliado a um modo de vida totalmente sedentário, fizeram de Carlinhos a primeira criança portuguesa a bater a barreira dos 90 quilos antes dos 10 anos de idade. Não obstante, Carlinhos diz que um dia há de ser jogador de futebol.

Toda a comida dos Silva é obtida nas grandes superfícies comerciais espalhadas de Norte a Sul de Portugal, e como é óbvio, os Silvas não passam fome. No entanto Tóni acha que é seu direito inegável de macho latino ser caçador, porque tal como afirma a Bíblia "o Homem é mestre sobre os animais".
Quando abre a época de caça, Tóni pega na sua caçadeira de canos duplos, coloca o atrelado dos cães no seu Datsun 1000, e parte com os deficientes a que chama de amigos para as diversas matas de Portugal. É nestes locais que Tóni e a sua pandilha procedem a abater tudo o que tenha sistema circulatório num raio de diversos quilómetros.
Acabando o dia de caça, tudo o que foi morto à chumbada é descerimoniosamente deitado no lixo, visto que o rolo de carne do Jumbo sabe muito melhor e dá muito menos trabalho a cozinhar.
Sendo practicante de caça livre ao invés de caça associativa, Tóni não faz nada para repor os animais que chacina por desporto. Para ele a caça é um passatempo.

Senhores praticantes de caça: não é um direito de cada ser humano eliminar a fauna que o rodeia só porque lhe apetece. Existe uma razão para que haja animais no mundo, e essa razão é para que vocês não pareçam tão estúpidos por comparação.
Eu também considero o resto da Humanidade inferior a mim, e no entanto não ando para aí aos tiros a torto e a direito (excepto às terças, quintas, domingos, feriados nacionais, municipais e dias do mês múltiplos de 5).

Se estás a ler isto e és caçador, por favor lembra-te de olhar para dentro do cano da tua espingarda quando a estiveres a limpar.
Se estás a ler isto e eu acabei de descrever a tua família, é pura coincidência. Já agora, os meus sentimentos.


PS: Odeio gordos tanto como odeio magros, e a única razão porque descrevi uma família de badochas foi para reforçar a ideia de fartura. Estou-me pouco lixando se algumas pessoas comem até implodirem com o excesso de massa, ou se fazem dieta até parecerem a Miss Etiópia 1986. Matem-se.

14 de fevereiro de 2008

O dia dos namorados

Ao contrário do que a vara de leitores pensa, eu não estou prestes a odiar o dia dos namorados, com todo o seu romântismo artificial, e apelo ao consumismo não ponderado.
Não, isso já foi feito centenas de vezes e eu estou aqui é para odiar onde nunca nenhum homem odiou.
Vou aproveitar o dia dos namorados para odiar uma coisa que muitos homens com e sem namorada se esforçam por atingir: uma boa performance na cama.

Eu sou mau na cama...

Agora que vos chamei a atenção, completo a frase: ... na perspectiva da gaja, porque deixem-me dizer que na minha perspectiva sou um deus do sexo. Nunca participei de uma sessão de pinanço da qual eu saísse insatisfeito, logo tenho um factor de satisfação de 100%. Minhas morsas, 100% é perfeição. No meu ponto de vista (que é o único que interessa) eu sou a máquina de coito mais perfeita à face da Terra.

A grande maioria das pessoas mede a performance sexual do homem, de acordo com a satisfação da mulher. Ora bem, isto é o mesmo que comer uma coxa de frango e perguntar ao galináceo se ele gostou. Se ainda vos parece lógico enveredarem em grandes acrobacias, ao ponto de sofrerem um estiramento na sarda, só para agradar à gaja que vos seguiu para a cama, então sois obviamente rotos. E se não acreditam em mim, ao menos acreditem na comunidade científica:




Outra vantagem inerente de eu não me esforçar nem um bocadinho para agradar sexualmente a uma gaja, são os carinhos. Eu odeio os carinhos. Se há coisa mais rota no mundo é um gajo acabar de abrir as comportas do petroleiro do prazer, e ter de fazer carinhos.
Eu encontrei a solução para evitar isto: Preocupo-me só em dar a descarga, o que geralmente demora menos tempo do que ela desejaria, e num único movimento executado a grande velocidade, desengato a roulote e viro as costas à gaja. Isto invariavelmente deixa a gaja tão surpreendida com o facto de já ter acabado, que nem sequer tem tempo de reacção para me tentar abraçar ou fazer festinhas. No caso daquelas gajas com mais perseverança, que mesmo depois deste tratamento de choque ainda me tentam abraçar por detrás, recorro ao meu arsenal de flatulência. Se o ôbus isolado não funcionar, recorro ao carpet bombing, e geralmente os efeitos são devastadores.

"Então mas oh Mete Nojo, se tu as tratas assim na cama, elas depois não querem pinar mais contigo."
E então deficientes? Pinar mais do que uma vez com a mesma gaja, aproxima-se perigosamente de uma relação para meu gosto. Além disso, tenho o meu orgulho. Prefiro andar 6 meses a colar páginas centrais da Playboy do que fingir que estou preocupado com a satisfação sexual das minhas parceiras. Posso ser um porco egoísta, mas ao menos sou honesto.

Se estás a ler isto e estás a espumar da boca por achares que eu sou um machista, então és burro/a. Eu sou é egoísta, e a única razão porque trato assim as mulheres é porque é com elas que dou stickadas. Se eu fosse para a cama com gajos, hermafroditas ou balcões de mármore, tratava-os exactamente da mesma maneira.


dedicado a LN

8 de fevereiro de 2008

Filmes intelectualóides

Quando a grande maioria das pessoas diz que vai ao cinema significa que vai engolir qualquer trampa Hollywoodesca numa dessas grandes superfícies comerciais. Eu odeio trampa Hollywoodesca, com os seus valores enlatados e tetos de silicone em gajas que têm o talento de uma mula. Mas um dia descobri o cinema intelectualóide, e cheguei à conclusão que há uma razão porque Hollywood tem tanto sucesso:
PORQUE HÁ MERDAS PIORES!

Pois é, talvez fosse uma hipoglicémia galopante ou insanidade temporária, mas o que é certo é que faz uns meses decidi começar a assistir a cinema independente. Descobri uma sala onde passavam filmes que as salas das grandes superfícies comerciais rejeitavam, e convencido que estava a tornar-me uma pessoa mais culta, lá fui eu um pouco menos mal disposto que o normal. Durou pouco.

Na minha primeira investida no mundo do celulóide chunga escolhi um filme turco, de seu nome "Climas".
Nem 15 minutos tinham passado e já eu rebuscava os meus bolsos à procura de uma lâmina para cortar os pulsos e terminar com a minha miséria. "Climas" faz jus ao seu nome e consegue realmente criar um clima:

TÉDIO!

Tédio de densidade tal que naquela sala até uma barra de chumbo flutuaria. Se os planos de 5 minutos da perna de uma cama enquanto duas das personagens pinam (se bem que fiquei na dúvida se estavam a encoitar-se ou a discutir a conjuntura da península da Anatólia, tal era a falta de paixão com que se entregavam à tarefa) ou a natureza patética dos protagonistas não chegam para entediar um fã hardcore de cinema alternativo, então a total inexistência de progressão do argumento durante aqueles 101 minutos de tortura, concerteza o farão.
Falta de progressão do argumento? Sim, ouviram bem. Se conseguirem aguentar durante o filme todo sem adormecer ou acabar com a própria vida, então serão presenteados com um final que deixa tudo exactamente como estava no início. Que belo desperdício de 100 minutos da minha vida.

Após este primeiro ensaio, recusei-me a acreditar que o cinema alternativo era todo assim. Pensei que fosse azar de principiante, mas de qualquer forma decidi matar a pessoa que me tinha aconselhado tal monte de trampa cinematográfico. Assim que enterrei o cadáver decidi tomar o assunto nas minhas próprias mãos. Consultei um site de crítica de cinema e escolhi um filme underground com boas críticas.

Big fucking mistake.

Cometi o erro (reparem no uso do paradoxo) de escolher uma adaptação francesa de "Lady Chatterley's lover" de D.H. Lawrence. Sim, fui ver o nome do autor à wikipédia - saber estas coisas de cor é roto.
Este filme bateu o anterior aos pontos no que toca a coisas ridículas. Comecemos pelo factor tédio, com o qual "Climas" tinha atingido um patamar que eu ignorava ser possível alguma vez outro filme ultrapassar. Enganei-me (lá está, o paradoxo outra vez. Eu sou mesmo bom nisto das figuras de estilo) redondamente. "Lady Chatterley" consegue entediar o funcionário da CP que anuncia as estações nas quais pára o suburbano, e não demora mais de cinco minutos a fazê-lo. Para isso utiliza as seguintes armas:

1.- Cenas inúteis: Sempre sonharam ver um filme onde o processo de tirar as espinhas a um peixe tem cerca de 5 minutos de tempo de ecrã, sem qualquer diálogo que o suporte? Pois então não esperem mais, Lady Chatterley é o filme ideal para vocês. Caso essa perda de tempo não chegue para realizar o vossa fantasia inútil, então talvez os 10 minutos de caminhada que Lady Estúpida faz de cada vez que vai pinar com o caseiro vos satisfaçam. Devo dizer que não tenho nada contra cenas paradonas ou sem diálogos, DESDE QUE TRAGAM QUALQUER COISA À HISTÓRIA!

2.- Diálogos praticamente inexistentes: A personagem de Lady Deficiente não é grande faladora. O mesmo se pode dizer do seu parceiro sexual, que durante o filme todo é gajo para dizer 5 frases. O único que ainda diz umas coisitas é o aleijado do marido, mas também pudera, com um par de cornos daquele tamanho não podia ficar calado.

3.- Este filme dura 168 minutos: Não, não pus um dígito a mais na duração do filme. Esta trampa arrasta-se por quase três horas, e no fim nem sequer pede desculpa por três horas da nossa vida perdidas para sempre. Alguém explique ao senhor realizador desta barda, que um romance de época não é a porra do Senhor dos Anéis.

O mais incrível deste filme é que no meio deste mar de tédio somos confrontados com ilhéus de puro choque. E digo isto no sentido negativo. Apenas vos vou descrever uma cena, porque isto já está a ficar comprido demais:

Imaginem Lady Chatterley a pinar com o caseiro contra uma árvore. Ambos têm a agilidade de um camião TIR com problemas de óleo e o savoir faire de uma criança de seis meses, o que elimina todo o erotismo que a cena poderia ter. Os dois terminam o serviço, caem para o lado e adormecem. Aqui entra mais uma vez o factor cena inútil, e em vez de sermos salvos pelo clássico fade-out e mudança de cena, temos de gramar com dois idiotas a roncar no meio da erva durante 5 minutos.
Quando finalmente Lady Porca se levanta do seu torpor, apercebe-se que - e preparem-se porque é inacreditável que isto faça parte de um filme - tem a cóina cheia de gosma do caseiro, saca de um paninho, alça a perna e procede à limpeza da franga. Se houvesse algum gajo naquela sala que tivesse ficado com o mastro hasteado à conta da cena de sexo, então de certeza que naquele momento ficou mais flácido que as bochechas do Mário Soares. Não fosse esta cena já perto do final do filme e eu aposto que ainda poderíamos assistir a Lady Nojenta a arriar o calhau para a câmara.

Terminado este suplício rendi-me às evidências e comprei um bilhete para o Homem Aranha 3, que apesar de ser um belo monte de trampa Hollywoodesca, ao menos não tem uma cena em que a Mary Jane limpa a cóina da gosma do aranhiço.

Se estás a ler isto e achas que os filmes que mencionei são grandes obras de arte, espero que nunca te reproduzas.


Para quem tem curiosidade mórbida aqui estão os links da Internet Movie Database para os dois filmes que acabei de odiar:
Climas | Lady Chatterley