14 de abril de 2008

Artistas armados em tolãs


Mais uma vez a minha curiosidade mórbida levou a melhor sobre mim. A convite de uns indivíduos, que enquanto escrevo isto estão a ser enterrados no quintal pelo meu fiel escravo Bóris o corcunda, fui a uma galeria de arte.

Assim que entrei, fiquei fascinado.


É fascinante a quantidade de trampa que se consegue pendurar numa única divisão sem se ser acusado de vandalismo. Ainda verifiquei se não me tinha enganado na porta, e acabado em algum armazém palco de batalhas de paintball. Ficou rapidamente claro que não, que me encontrava na tal galeria de arte, e que tal como o nome indicava, aqueles equivalentes gráficos a uma encefalite aguda eram exemplos dessa tal "arte".

Estaquei perante um espécime, que consistia numa tela de 2x2 metros com fundo preto e dois borrões vermelhos, cujo nome era "Revolta". O imbecil do autor acertou na mouche. Foi esse exacto sentimento que me passou pelo crânio quando vi aquela deficiência emoldurada. Já não via um tamanho desperdício de 4 metros quadrados desde aquela vez em que deram uma cadeira no parlamento ao Partido da Solidariedade Nacional.

Enquanto tais pensamentos eram trocados entre os meus dois hemiférios cerebrais (andava há 3 meses a tentar arranjar uma desculpa para escrever aqui a palavra "hemisférios", porque é fixe e faz-me parecer intelectual. Quem não concorda que se mate), a minha boca já fazia das suas e recordo-me de dizer algo do género "eu pintava isto com a boca durante um ataque epilético".
Ao meu lado encontrava-se um senhor com ar de quem come paus de vassoura com o rabo ao pequeno almoço, que achou que estava na altura de terminar a sua existência terrena, e comentou "Não faço ideia porque deixam entrar estes bacocos sem sensibilidade artística, nestas exposições".


Este deficiente achou que me insultava ao me acusar de tal coisa. Sim, eu tenho a sensibilidade artística de uma betoneira, e tenho tanto orgulho nisso, como tenho de conseguir abrir minis à dentada. A sensibilidade artística não me ajuda a atingir nenhum dos três objectivos que tenho na vida: comer, dormir e pinar. Não preciso dela para fazer uma sandes, para roncar como se não houvesse amanhã ou para levar gajas a visitar o cafufo.
Alguns retrocessos que visitam esta trampa de blog diriam que há gajas que se sentem atraídas por homens com sensibilidade artística, e que é por essa mesma razão que Andy Warhol apesar de ter cara de virgem de 40 anos era gajo para desbravar 15 clitóris por semana. Pois é, mas vocês esquecem-se que o Andy era cheio de pastel, distribuía drogas como se fossem gomas dos ursinhos e viveu nos EUA dos anos 60, onde as pessoas pinavam mais do que comiam. Mesmo admitindo que certas gajas se sentem atraídas pela sensibilidade artística de um tipo, essas são as mesmas tipas que no dia seguinte se recusam a ir tomar o pequeno almoço a casa delas, porque querem discutir o último filme de David Lynch, esse cóina, ou exprimir-se artísticamente com as próprias fezes. Não, obrigado.


Voltando ao intelectualóide ranhoso da galeria de arte: Não obstante o seu comentário ser para mim um elogio, achei por bem entrar no espírito da galeria, e remodelar a cara do senhor segundo a corrente abstracta do início do século XX. Aqueles quadros do Picasso à primeira vista parecem fáceis de fazer, mas vi-me da cor do caraças para lhe pôr o nariz no queixo e uma orelha na testa.
Enquanto desfigurava irreversivelmente aquele pila arrogante, dei por mim a pensar que no fundo eu também sou um artista. Se este desperdício de pessoa que é o Stelios Arcadious é um artista, porque implantou uma orelha no braço esquerdo (ver foto abaixo), então eu sou um mestre da escultura corporal. Eu sou pessoalmente responsável por pedaços importantes de pessoas terem acabado nos sítios mais inesperados dos seus corpos. Mereço um subsídio do Ministério da Cultura.


O "artista" que implantou uma orelha no seu braço esquerdo.
Todos nós esperamos que a operação de implante seja acompanhada de uma vasectomia.



Se estás a ler isto e sabes distinguir um Monet de um Manet, parabéns. Eu sei a diferença entre um deficiente e um idiota. Sensibilidades diferentes.

38 comentários:

Anónimo disse...

incrível! consegues dizer (por palavras) o que muitos pensam mas não dizem pensar...

recordo-me do dia em que passou pela primeira vez o "Branca de Neve" do Monteiro... estava uma equipa de reportagem à saída da sala e foram pedindo a opinião às várias pessoas que estavam a sair. algumas responderam "...bastante peculiar e inovadora a maneira como o Monteiro decidiu contar uma história..." até que a um senhor que vinha com má cara quando lhe foi perguntado o que tinha achado do filme ele respondeu "FILME!? que filme!?"

já sei já sei
mato-me já

Anónimo disse...

Gostei Bastante do artigo. Como dizem no comentário a cima, conseguis-te por por palavras o que muitos pensam e não o conseguem fazer.


Mato-me!

Anónimo disse...

Meu Caro 'rebelde'

Realmente decido intitula-lo de rebelde pois o seu post foi de um verdadeiro rebelde.
Expressou-se de uma maneira tão indignada que quase me fez comover (ou não, mas como eu também não me importo, pode-se matar você).

Sabe quem e o mais parvo de você e esses artistas cheios de estrume nas camadas cerebrais? Você. E sabe porque?
Porque eles vendem essas merdas e são mais ricos que tu. Logo com o dinheiro podem comprar putas porn star e dar 'stickadas'.
E tu como és um rebelde, mas não es rico desperdiças a tua vida a escrever este blog.

Muito Obrigado

PS - não me faço tensões de matar.

Anónimo disse...

Com essa tua sensibilidade artística deves comer conas ao pequeno-almoço como o mitch comia conas no baywatch.


Deixa de ser um cepo e cultiva a mente.

Anónimo disse...

bem, este post esta' muito bem , ta' td mt lindo. mas tu n ganhas € a dizer isto i a escrevr no blog, mas os parvos das pinturas ganham rios de €. eles podem comer conas i ter a tal teoria de comer, dormir i pinar. agr tu?! n passas de um triste, q a teoria de viver deve ser, comer dormir i ler um livro.
podem ser parvos sim sr, mas tu aindas es mais.
faz um favor a ti proprio MATA TE!

Mete Nojo disse...

Caros deficientes, hoje parece que toda a gente foi desencantar o argumento do dinheiro de algum lado. Pela qualidade e formato de tal argumento, presumo que tenha vindo directamente do vosso recto colectivo.

Com que então eu sou um triste porque não faço dinheiro com isto? Isso leva-me a entender que tudo o que seja feito com fins não financeiros é estúpido, e digno de condenação. A vossa mentalidade capitalista faria um stock broker borrar a cueca de admiração.

Para mais, vocês parecem defender que uma pessoa desde que faça muito dinheiro é altamente, não interessa o método deficiente que utiliza para obter tais rendimentos. O vosso círculo de amigos deve ser constituído por traficantes de droga e padres da IURD. A vossa fibra moral é de louvar.

Matem-se.

PS - O próximo anormal que trocar a preposição "e" por "i" apago-lhe o comentário. Odeio paneleirices de MSN que não trazem qualquer vantagem de rapidez à escrita, e que apenas fazem o autor parecer um puto de 12 anos sem ideia do idiota que é.

PS2 - Reparei agora que o anonimoporqueachofixe passou o dia a ler este blog. Parabéns, ganhou o prémio "falhado hipócrita" de hoje. Pode recolhê-lo no posto dos correios mais próximo do local onde trabalha a fazer cimento.

Anónimo disse...

i i i i i i i i i i i i i

Anónimo disse...

Meu caro nojento

Por favor não distorça as minhas palavras.
Eu por acaso disse que quem ganhasse dinheiro com qualquer método era uma pessoa mais 'fixe'?
Não.
Mas o Sr. Nojento teve o talento de distorcer o meu post.
Um outro ponto é que cada vez mais te contradizes. Dizes que matas toda a gente, que desencantas enxertos de porrada quando muito bem queres, no entanto agora vens criticar os traficantes de droga e sabe-se la que mais.

Hmmm a tua parte cerebral que deveria estar a ligar todas as outras deve estar a 'fazer greve' por ter um ser humano tão defeciente como tu a escrever tais barbaridades.

PS - Eu li o teu blog, e tu escreveste-o, parabens ganhaste o premio de escritor com complexos de defeciente do ano. Passe pelos correios ao lado de onde vendes o cu.

Anónimo disse...

Fosga-se oh anonimoporqueachofixe, tu és chato pah! Falas do Mete Nojo como se n gostasses do que ele diz, mas parece q agora vives aqui. É inveja? Tens algum blog q ninguém visita é? Mete fotos de gajas nuas e pode ser que passes a ter 5 visitas diárias de gajos pra bater pívias.

Desaparece ou cala-te.

Ou mata-te.

Anónimo disse...

Ah, e já agora, és um gajo muito inteligente, tens umas piadas bué originais. "Passe pelos correios ao lado de onde vendes o cu". Nem é nada parecido com o que o mete nojo te disse.

Anónimo disse...

anonimoporqueachofixe...nao es fixe!so rabeta e paneleiro

Anónimo disse...

claro!!!
sem € es alguem???
n me parece.
lei da rua: n interessa de onde vem o €, o q interessa é q n falte.
duvido q se n tiveres €, alguem te estenda a mao pra te ajudar. Agr se tiveres €, isso ja' muda a conversa.
dscp incomodar te com a minha escrita. n qeria ferir os sentimentos de um ser sensivel.
faz um favor a ti proprio MATA TE

gonçalo disse...

Foda-se, Mete Nojo. O teu blog parece atrair mentecaptos com mais velocidade do que uma Ladies Night atrai trolhas e labregos. Sim, eu sei que sou mais um.

Pessoal (anónimos, pseudo-intelectualóides e outros com a pdm que são espertos): se não percebem este blog e não acham piada ao Mete Nojo, porque perdem tempo a ler e a comentar? Façam cócó no chão e rebolem.

Anónimo disse...

visceraslda.wordpress.com
LOLOOl
continuas a ser o meu idiota favorito...quando ves um ideograma japones podes n entender o que lá diz mas podes mto bem apreciar a questao estética... se nao tens essa chave sempre vais entender o q queres e nao o que ele escreveu

Anónimo disse...

o coiso, se o dinheiro vier da prostituição da tua mãe ou do teu próprio cu também nao importa não é?

Anónimo disse...

Primeiro quero dizer a estes camelos que eles não devem ter a noção que andam a defecar o proprio cerebro. Deixem o Mete Nojo fazer o que ele faz de melhor!

Foda-se!

Depois quero dizer que existem muitas versões do que é ou não é arte. Pois arte, seja lá o que isso for, é uma coisa que sai da imaginação do artista quando este está a passar por uma ressaca de um opiaceo qualquer (ou então ainda no vulgo estado "ganzado") e que como se de uma descarga de autoclismo se tratasse, aparece! O certo é que quando a moca lhe passa akilo que já é arte e que por mais feio que seja, ainda xega a ser pior que assistir a dois cagalhoes a acasalar, salvo o erro.

E por fim kero dizer ao Mete Nojo pa continuar com o seu odioso trabalho que estes camelos tanto odeiam.

Anónimo disse...

Se eu disser ,IDE TODOS LEVAR NA PEIDA ,voçes vão?????.


Lindos meninos ....ahh é verdade o Mete Nojo é Kinky lool

Anónimo disse...

Epah... quem tem um nome assim é pq ja experimentou...

Anónimo disse...

Suas putas menstruadas deixem-se la de se criticarem uns ao outros e comessem a criticar o mete-nojo. Ele anda constantemente a insultarvos e voces limitam-se a comer o que ele diz. Tenham juizo...

Mete-nojo eu ate gosto do que tu escreves mas acho que metade dissu nao provem de ti.

Tu sabes a diferença entre um defeciente e um idiota mas eu nao sei a diferença entre um mete-nojo e um escroto.

Anónimo disse...

Então provém de quem? Já q mandas a papaia, agora explica-te.

gonçalo disse...

E já agora aprende a escrever Português... Ser insultado até nem me chateia, mas gosto que o façam numa língua que eu perceba.

Anónimo disse...

como ja falei ele foi acusado a recentemente de plagio por um blog ingles de um tal maddox e alem dissu ja que o senhor gonçalo não percebeu o k eu disse como é que sabe que falei sobre insultos a voces??

Anónimo disse...

Ai Jesus! Que enorme frustrada que tu deves ser moça. Passas aqui a vida, apesar de estares sempre a dizer que o blog não presta. Não te percebo.

Anónimo disse...

andre 2 coisas:

1º so ca vim 4 veses e de todas deixei um comentario...nao sei se a vossa amiga mete-nojo tem à sua disponibilidade o numero de visitas que cada um ja fes mas decerto que se poder, confirmará o que eu disse.

2º pra ti é senhora moça!!

Anónimo disse...

A todos uma bela de uma pila na beiça!!! É o que vcs kerem!!!

Anónimo disse...

epah fantástico como há gente que não tem nada para fazer ou então não sabe aproveitar o seu tempo. Como é que alguém com 2 dedos de testa (por muito pequenos que sejam) perde o tempo a ler post de coisas que não gostam... há por ai tanto blog....

Sei lá, se têm uma opinião diferente, acho que a forma de expressar a mesma não é andar para ai insultar...

e pronto
cumps

Anónimo disse...

Este não teve piada. Eu penso que és vítima de uma situação freudianda um pouco incomum, mas não impossível, o Complexo de Édipo retardado. Adianto já uma breve explicação para elucidãlo não só a si mas a outros visitantes. Penso que poderá explicar o decréscimo de qualidade dos posts, que eram no início hilariantes, depois engraçados e por fim deprimentes e sem piada, deixando no ar um cheiro a falhanço.

Segundo Sigmund Freud (o conceito foi descrito e recebeu a designação de complexo por Carl Jung), o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda [infância]] e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar.

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles, Édipo Rei, chamando Complexo de Édipo à preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai. Na peça (e na mitologia grega), Édipo matou seu pai Laio e desposou a própria mãe, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio.

O complexo de Édipo é uma referência à ameaça de castração ocasionada pela destruição da organização genital fálica da criança, radicada na psicodinâmica libinal, que tem como pano de fundo as experiências lidinais que se iniciam na retirada do seio materno. Importante notar que a libido é uma energia sexual, mas não se constitui apenas na prática sexual, mas também nos investimentos que o indivíduo faz para obtenção do prazer.

Alguns conceitos em psicologia são particulares de algumas abordagens psicológicas e o complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido, inclusive, como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos. O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai, mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil resume-se a estas figuras parentais ou aos representantes delas. A idéia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir proteção e amor total, o que é reforçado pelos cuidados intensivos que o recém nascido recebe por sua condição frágil. Esta proteção é relacionada, de maneira mais significativa, à figura materna. Mais ou menos aos três anos, a criança começa a entrar em contato com algumas situações em que sofre interdições. Estas são facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança não pode mais fazer certas coisas porque já está “grandinha”, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar pelado pela casa ou na praia, é incentivada a sentar de forma correta e controlar o esfíncter, além de outras cobranças. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa renunciar ao mundo organizado em que se encontra e também à sua ilusão de proteção e amor total. O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela porque possuem outros compromissos, como é o caso do trabalho, de amigos e de todas as outras atividades. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis a ele. Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” pelo ciúme da mãe. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer se parecer com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora. Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais. Nesta fase, a repressão ao ódio e à vontade de permanecer em “berço esplêndido” é muito forte e o sujeito desenvolve mecanismos mais racionais para sua inserção cultural. Com o aparecimento do complexo de Édipo, a criança sai do reinado dos impulsos, dos instintos e passa para um plano mais racional. A pessoa que não consegue fazer a passagem da ilusãosuperproteção para a cultura, se psicotiza.

Anónimo disse...

Estou e sou um fascinado da psicologia deste tipo de pessoas que descobrem o prazer de odiar tudo. Também me interesso pela psicologias como a do visitante "gonçalo r", um bom axemplo de "lambebotismo" ou "lambe-cuzismo". O gonçalo é do tipo de pessoa que faria um bico ao Mete-Noje se este peidasse esse desejo.


Sobre o complexo de Édipo retardado, e para os mais curiosos, deixo uma explicação um pouco mais desenvolvida. Infelizmente apenas o texto em francês tinha estas características. Aqui vai:


Freud découvre le complexe au cours d'une auto-analyse, en méditant sur l'histoire du héros grec Œdipe, telle qu'elle est narrée dans l'œuvre de Sophocle. Dans ses premiers écrits, Freud parle plus volontiers de « complexe nucléaire » ou « complexe maternel ». Ce n'est qu'en 1910, dans son texte intitulé Contribution à la psychologie de la vie amoureuse qu'apparaît le terme « complexe d'Œdipe ».



Selon Freud, l'élaboration d'un complexe d'Œdipe constitue une étape normale dans le développement psychologique des garçons. La mère étant perçue, depuis le premier stade du développement, comme la « nourricière » qui procure du plaisir (en donnant le sein), le petit garçon tend progressivement à « se l'approprier ». Cette pulsion tendre déclenche le complexe proprement dit, qui se déroule alors en trois phases :



La phase phallique
Le garçon a l'intuition des jeux sexuels existants entre ses parents et prend conscience qu'il existe entre eux une complicité d'où il est exclu. La frustration qu'il en ressent provoque plusieurs comportements typiques où l'enfant tente de s'interposer entre son père et sa mère (il entre dans la chambre parentale sans frapper, par exemple). Il finit par entrer en rivalité directe avec son père et exhibe son pénis à sa mère.

La castration symbolique
Le père s'oppose aux désirs de l'enfant et prend, aux yeux du garçon, la stature d'une figure autoritaire susceptible de le punir. L'enfant s'imagine la castration soit comme sanction par le père dans leur rivalité (on parle alors de « complexe d'Œdipe positif »), soit comme identification à la mère dans un désir inversé de séduire alors le père (il s'agit dans ce cas d'un « complexe d'Œdipe inversé », lequel rend compte de l'ambivalence et de la bisexualité humaine). Dans un cas comme dans l'autre, cependant, les pulsions sexuelles constitutives du complexe sont refoulées. Aussi cette étape génère-t-elle souvent des traumatismes et des névroses.




La résolution du conflit

Le refoulement des pulsions sexuelles dure jusqu'à l'adolescence, âge auquel la crainte de la castration amène le garçon à renoncer à la satisfaction sexuelle avec l'un ou l'autre de ses parents et lui permet ainsi de sortir du complexe d'Œdipe, de chercher d'autres partenaires sexuels que sa mère, et de construire désormais sa propre personnalité en empruntant des éléments aussi bien à son père qu'à sa mère.


Freud croyait le complexe d'Œdipe universel. Aussi a-t-il tenté de montrer que la plupart des troubles psychiques susceptibles d'affecter des patients mâles découlent d'un complexe d'Œdipe mal (ou pas) résolu. Freud prouve une étonnante virtuosité dans cet exercice (lire par exemple l'ouvrage pratique Cinq psychanalyses).

Néanmoins, le complexe a pu être critiqué selon plusieurs angles.




Freud lui-même était conscient que le modèle du complexe d'Œdipe ne pouvait s'adapter tel quel au cas de la petite fille. Le complexe d'Œdipe explique en effet comment le garçon dépasse l'attirance sexuelle envers sa mère « nourricière » pour la diriger vers d'autres femmes : or, pour la petite fille aussi, la mère se présente, dans les premiers stades du développement, comme la « nourricière ». Si le complexe d'Œdipe fonctionne de manière similaire chez la fille et chez le garçon, alors on ne comprend plus pourquoi les femmes, une fois adultes, sont attirées par les hommes. Il existe une asymétrie dont la psychanalyse tente de rendre compte avec la notion de complexe d’Électre.

Les contestations venues de l'anthropologie et de l'ethnologie

Claude Lévi-Strauss trouvait pour le moins abusif que Freud fondât l'essentiel de la psychologie humaine sur une « pièce de théâtre de Sophocle », pièce n'ayant pas par ailleurs le côté de mythe fondateur de l'esprit européen (l'individu s'opposant à la Cité) qu'est sa tragédie Antigone. Dans La Potière jalouse (1985), il rédigea donc une « contre-explication » parodique où il faisait dériver toute cette psychologie d'une pièce d'Eugène Labiche, Un chapeau de paille d'Italie. Cet essai qualifié de « plaisant, mais rigoureux » (« On y voyait entre autres l'oncle Vézinet, frappé de surdité, faire écho par-delà les siècles à l'aveugle Tirésias, non seulement par leur infirmité partagée mais également en ce qu'ils détiennent la clef de l'intrigue sans pour autant la pouvoir dénouer ») a été mentionné par plusieurs auteurs, dont Michel Serres.

Des critiques plus sérieuses ont également été mises en avant par l'ethnologie. En particulier, la notion de complexe d'Œdipe paraît indissociable d'une forme familiale précise, dite "nucléaire", où le père, la mère et les enfants vivent sous le même toit et où le père biologique exerce l'autorité parentale sur l'enfant. Or, nous enseigne l'ethnologie de la famille, cette forme d'organisation familiale n'a rien d'universel : dans de très nombreuses cultures, le dépositaire de l'autorité vis-à-vis de l'enfant n'est pas le père, mais l'oncle maternel, d'où de très nombreuses difficultés puisque le complexe d'Œdipe tel qu'il est décrit par Freud suppose une identité entre le père biologique (avec lequel la mère partage une complicité que l'enfant jalouse) et la figure paternelle autoritaire qui s'interpose entre l'enfant et la mère. Si ces deux rôles sont dissociés, il n'est pas sûr que le complexe d'Œdipe puisse se déclencher.


Cette question continue de nourrir un débat extrêmement vif, en particulier dans le contexte social actuel qui voit se développer en Occident des formes nouvelles de la famille (en particulier la monoparentalité et la recomposition). Aujourd'hui, de nombreux psychanalystes tentent d'aménager la notion théorique de complexe d'Œdipe aux cas de figure où l'autorité paternelle s'avère absente, intermittente, ou partagée entre plusieurs pères.





La critique de Carl Gustav Jung



Au sein même de la psychanalyse, cependant, un courant dissident émergea des travaux de Jung, lequel soumet la vie psychique non seulement à des pulsions individuelles inconscientes (comme le pensait Freud), mais également, à un niveau très différent, à un inconscient collectif. Jung n'a jamais partagé l'idée de Freud d'un désir sexuel de l'enfant pour le parent de sexe opposé. Ce faisant Jung ne déniait pas au désir incestueux son importance primordiale dans le psychisme humain : pour lui ce désir était bien plus un désir anobjectal de retour à l'en-deçà de la vie (pour y renaître) qu'un désir sexuel (voir pulsion de mort). Dès lors il lui était impossible d'admettre le complexe d'Œdipe comme universel.



La critique de Gilles Deleuze et Félix Guattari
Article détaillé : L'Anti-Œdipe.


L'Anti-Œdipe. Capitalisme et schizophrénie, paru en 1972 aux éditions de Minuit.



La critique constructiviste de Mikkel Borch-Jacobsen

Dans Folies à Plusieurs, paru en 2002 aux éditions des Empêcheurs de penser en rond, l'historien des psychothérapies et polémiste Mikkel Borch-Jacobsen souligne que Freud affirme l'universalité de l'œdipe de façon parfaitement arbitraire, en dehors de tout matériel clinique (si ce n'est celui, particulièrement suspect, fourni par la prétendue "autoanalyse"), afin de trouver une explication ad hoc aux constants récits de séduction paternelle de ses patients. Selon l'analyse de Borch-Jacobsen, ces récits n'étaient pas dus à un quelconque œdipe mais bien plutôt aux suggestions induites par les croyances de Freud lui-même à propos de l'étiologie sexuelle des névroses et des psychoses.

Anónimo disse...

Para mais informações sobre psicologia do desenvolvimento, enviem um mail para miguel_nlmb@gmail.com e terei todo o gosto em prestar mais esclarecimentos. Abraço

Anónimo disse...

Miguel... mata-te! Já...

Anónimo disse...

Já agora, porque dizem que isto é parecido com o maddox?

Estive a vê-lo e apesar de parecido, ainda tem bastantes diferenças. Acho que aqui o mete-nojo ainda trilhou o seu próprio caminho.

Anónimo disse...

http://www.maddox.blogspot.com/

Anónimo disse...

Boa pergunta, Miguel. Eu própria já a coloquei. O exmº mete nojo tem uma boa dose de classe (sim, leram bem e não me vou dar ao trabalho de explicar) e sabe escrever. O maddox tem mesmo discurso de grunho.

Apesar disso, acho que o miguel se devia deixar, acima de tudo, de copy-pastes foleiros.

Anónimo disse...

Foda-se!!!... Ó Miguel...

Anónimo disse...

MEU ANIMAL MIGUEL:

Achas mesmo que o mete nojo odeia mesmo tudo.
Ele faz isto na tanga, e faz ele muito bem.
Que belo pascacio que me saíste.

Anónimo disse...

Foda-se ó Mete Nojo, escreveste "hemisférios" sem o s!

Que é essa merda? Daqui a bocado vou ficar chateado se não começas a escrever bem Português e vou aí e mato-te.

Epá, diz aí como odeias quando vês pretos e mulheres e outras minorias étnicas a denegrir aquela grande instituição que fora outrora só para grandes Homens com o Exército Português.

Heróis do Mar,
Nobre Povo...

E quem falar mal da Nação é um filho da puta do caralho que quando se peida deixa escapar um balãozinho de esperma.

Anónimo disse...

sabem o k é k eu vos digo???? istu parece uma sala de chat!!!! tal e kual komo o msn.... hihihihihi

Anónimo disse...

Minha Deusa, isto já está mais deprimente do que um canal de engate do IRC ao sábado à noite.
Se não se importam, eu vou comentar o post do Mete Nojo, que apesar de todo o seu ódio, e da sua (passo a citar) "sensibilidade artística de uma betoneira" ainda consegue inflamar discussões de todo o género.
Sinceramente, hoje em dia o conceito de arte é tudo o que um ser que se assemelhe a um humano desejar chamar-lhe. Se o Sr. Mete Nojo ou qualquer outra pessoa for à casa de banho e deixar um belo presente na sanita com forma fálica, pode muito bem chamar-lhe arte dizendo que é uma obra representativa do desperdício que a nossa sociedade produz ou da opressão que sentimos quando somos recalcados pelo governo, ou até mesmo (no caso de estarmos a tentar atingir uma faixa etária mais nova) uma ilustração da frustração que nos causa ter perdido o último episódio dos Morangos com Açúcar.
Arte é como Religião: quanto mais se discute, mais ridículo se torna.
Aproveito para pedir ao Sr. Mete Nojo uma arma de alto calibre para me ir matar. É que nunca achei muita piada a comprimidos, nem enforcamentos e cortar os pulsos ia parecer que eu queria fazer parte da geração MTV.

Cumprimentos fenomenais