27 de agosto de 2007

Nerds

"O que é um nerd?" é a pergunta que vai na cabeça do imbecil leitor desta merda de blog. O nerd é um gajo que desistiu voluntariamente de ser macho.
Não estou com isto a dizer que se tornou bicha, antes pelo contrário, o nerd é mais uma espécie de lesma marinha assexuada, cujos impulsos sexuais foram desviados dos membros da sua própria espécie em direcção às tecnologias de informação. As relações amorosas do nerd são as consolas, computadores pessoais, telemóveis, televisores e em casos de extremo desespero, calculadoras e comandos da porta da garagem.


Para um jovem testiculado atingir este ponto é necessário que os seus progenitores lhe neguem as habituais doses de bordoada que fazem parte do desenvolvimento saudável de todos os machos. Há pais que acham que é engraçado que o puto prefira jogar na Playstation em vez de ir lá para fora andar à porrada com os amigos e não acham estranho o facto de o puto preferir um bolo de anos em forma de Mr. Spock em vez do tradicional campo de futebol. Que larilas.

Com pais amaricados destes, não admira que a quantidade de nerds por cada 100.000 habitantes tenha aumentado estupidamente nos últimos 10 anos, tal como este gráfico baseado em provas científicas irrefutáveis o prova:

Como podem ver no gráfico, hoje em dia há mais nerds que putas, e isso é grave. Para quem acha que este gráfico não representa a realidade: Chupem-mos.

Nota: para aqueles que têm um QI um pouco mais elevado que a minha flora intestinal e repararam em dois momentos da história em que a população de nerds diminuiu drasticamente, eu esclareço-vos: Alexandre o Grande e Attila, dois dos maiores distribuidores de porrada indiscriminada que já houve, são os responsáveis.

"Eh pá, oh Mete Nojo, eu também uso computadores e coisas com botões! Será que sou nerd?"
É possível imbecil. Para saberes se és nerd só tens que responder às questões que se seguem e somar os pontos:


O que é para ti uma tarde bem passada?

a) Jogar World of Warcraft até te cairem os olhos ou os tomates. (50 pontos)
b) Ler o novo número da revista PCWorld e perceber o que lá está escrito(40 pontos)
c)
Ler o novo número da revista PCWorld e não perceber um caralho (20 pontos)
d) Jogar futebol (10 pontos)
e) Jogar futebol e andar à porrada no fim (1 ponto)


Toca o telefone. O mais provável é ser...

a) O D4rkM4xt3r, membro do teu clã de Unreal Tournament, a perguntar quando é que vão os dois treinar headshots. (50 pontos)
b) O D4rkM4xt3r, membro do teu clã de Unreal Tournament, a perguntar quando é que vão os dois tomar um copo. (40 pontos)
c)
O D4rkM4xt3r, membro do teu clã de Unreal Tournament, a despedir-te do dito clã, porque nunca apareces para os treinos. (20 pontos)
d) A boa da vizinha a perguntar se já compraste a vaselina. (10 pontos)
e) O representante da Heckler & Koch em Portugal, a perguntar se aquela remessa de espingardas de assalto foi do teu agrado. (1 ponto)


Para ti o dia correu mal se...

a) Não conseguiste entrar na guild FunestroWarriors do World of Warcraft, porque lançaste o feitiço errado durante aquela batalha. (50 pontos)
b) Não conseguiste fazer o debug daquele novo software de rede lá no teu emprego. (40 pontos)
c) Apanhaste um vírus no PC (30 pontos)
d) A tua ex telefonou-te a dizer que tem sífilis e que só pinou contigo nos últimos 5 anos. (10 pontos)
e) O George W. Bush adicionou-te à lista de terroristas mais procurados do mundo. (1 ponto)


A tua última namorada/biatch acabou contigo porque...

a) Porque nada. És virgem e nunca chegaste a menos de 5 metros de uma gaja. (50 pontos)
b) Porque a desgraçada teve de recorrer à masturbação já que tu passavas a noite em frente ao PC. (40 pontos)
c) Porque o efeito do alucinogénico que lhe deste para ela pensar que eras um tipo fixe passou. (30 pontos)
d) Porque eras muito bruto quando lhe mandavas stickadas pro bujom (10 pontos)
e) A tua última namorada não acabou contigo. Tu é que acabaste com ela. Literalmente. Precisas de arranjar um quintal maior. (1 ponto)

Resultados:
0-3 pontos: Ou não sabes somar ou és um mentiroso sem muito jeito pra mentir. É impossível teres menos de 4 pontos pila. Deves ser um nerd gigantesco.

4 pontos: És um palhaço. A única pessoa no mundo que faz 4 pontos neste teste sou eu. Morre.

5-40 pontos: Por incrível que pareça, até nem és um nerd. Isso não impede que te podes vir a tornar um, portanto não fiques todo tesudo de orgulho cóina.

41-100 pontos: És uma espécie de híbrido, meio humano, meio nerd. Odeio metade de ti por ser nerd, e a outra metade por não espancar a parte nerd.

101-200 pontos: Dizer que tu és um nerd é mais que óbvio além de ser uma redundância. Metes nojo a tudo o que é produtor de esperma. Mata-te e limpa a porcaria no fim se faz favor.

Se estás a ler isto e achas que eu sou um cóina, é porque deves ser um nerd.



23 de agosto de 2007

Videntes + Distribuidores de panfletos = Aliança do mal

O problema das coisas que eu odeio é que são mesmo odiosas.

Já previamente tinha cuspido cá para fora o meu ódio figadal a videntes e distribuidores de panfletos, mas mesmo assim a mensagem não passou. Há gente que nunca aprende.

Como o monte de pus cobarde que são, estes dois tipos de bestas decidiram aliar-se de forma a atacar aqui o Mete Nojo, e se eu acreditasse que estes aminoácidos sabem ler, até diria que isto foi feito como retaliação pelos insultos que lhes dirigi.

Estas amibas com pernas decidiram imprimir uns panfletos a publicitar um vidente e colocá-los no limpa pára-brisas do meu carro. Como o distribuidor de panfletos comum não sabe contar, achou por bem deixar uma resma de papéis todos iguais no meu carro, para ter a certeza que deixava pelo menos um. Não faz sentido? Eu sei, insondáveis são os desígnios do distribuidor de panfletos.

Cego de ódio, conduzi até casa atropelando um par de peões pelo caminho, não porque seja mau condutor, mas porque mal conseguia ver a estrada com tanto papel no meu pára-brisas. Isto trouxe-me inúmeras dores de cabeça, porque tive que enterrar os cadáveres no quintal, e estou a ficar sem espaço na vala comum lá de casa. Tenho de arranjar um quintal maior.

De volta ao papéis, decidi queimá-los, mas não sem antes guardar um para o odiar com mais calma. Aqui está a foto:


A primeira coisa que se vê é o nome do meu inimigo: O auto-intitulado Professor Baba. Sendo um erudito, o professor achou por bem não se chamar a si mesmo algum nome de gente, do estilo Carlos ou Jorge, e optou antes pelos ruídos que um casal de babuínos faz durante o coito. Como se o facto de se ter um nome que até um paciente com uma lobotomia pré-frontal consegue pronunciar lhe desse mais credibilidade.
Pensando bem, sabendo o tipo de gente que acredita nestes palhaços, faz todo o sentido.

Somos de seguida bombardeados pelo título que o professor dá a si mesmo: "Grande Médium Vidente Internacional Especialista em todos os problemas". Isto é tão estúpido em tantos níveis diferentes que merece um parágrafo só para o mencionar.

Estúpido.

Para começar o professor diz que é "grande". Mas quem é que se descreve a si mesmo como "grande"? Nem Alexandre se chamava a si mesmo Grande. Foram os outros que depois de terem levado tanta porrada do rei grego lhe decidiram chamar isso para ver se o tipo se acalmava.
Se o professor fosse grande, não tinha de andar a espalhar panfletos impressos numa impressora de 1928, e já tinha conquistado pelo menos 3 países asiáticos na base da porrada.

Saltando o ridículo "médium vidente" chegamos ao patético "internacional". O que é que o professor quer dizer com internacional? Que não é de Portugal? Então mas isso só faz dele um falhado ou criminoso no seu país de origem, que teve de emigrar para não ser linchado. Não estou a ver de que maneira isso ajuda a vender a sua banha da cobra.
Talvez seja por isto que o professor afirma que "fala inglês também". Pena é que não saiba escrever inglês, e que apenas em 4 palavras consiga logo debitar um erro.
A única coisa de internacional que este senhor deve ter é o mandado de captura por tráfico de substâncias ilegais e burla agravada em países de terceiro mundo.

Logo a seguir temos a cereja em cima do bolo. O professor, talvez um pouco farto de escrever baboseiras no seu título, decidiu usar outra táctica e aplicar figuras de estilo. O paradoxo.
Baba afirma ser um "especialista em todos os assuntos", afirmação essa que faria qualquer estudioso da língua portuguesa devolver o conteúdo do seu estômago à luz do dia ou então aplaudir a ousada utilização de um paradoxo.

Odeio estudiosos da língua portuguesa.

Segundo um dos dicionários de língua portuguesa que para aí andam, esta é a definição de especialista:

Especialista:

s. 2 gén.,
pessoa que se ocupa exclusivamente de um ramo particular de uma
ciência, de uma arte, etc.;
perito.

Portanto Baba, apesar da tua ambição desmedida, não podes ser especialista em tudo. Como consolação fica o facto de seres um monte de merda especial, o que para ti e para a tua profissão tem o mesmo efeito prático.

Passando para o corpo da mensagem o cenário não melhora muito. Para que o destinatário do panfleto não fique mal habituado, o professor presenteia-nos logo com a maior martelada no português até ao momento: "adaptado de conhecimentos e poderes". Parece-me que o conhecimento de como escrever português em condições não foi "adaptado" em condições no professor.

O resto do texto não passa de uma listagem de possíveis "problemas" que o professor se propõe a resolver em menos de 48 horas, e não me dei ao trabalho de ler mais porque as minhas retinas, enjoadas com tanta parvoíce, decidiram fazer greve.

Já que o professor prometia resolver qualquer problema, resolvi telefonar-lhe a perguntar quanto tempo demoraria a lançar um mau olhado a distribuidores de panfletos de videntes. O cérebro do professor, como grande calculadora mental que é, demorou cerca de dois minutos até perceber que eu estava a falar dele e dos seus lacaios. Sem grande surpresa, desligou o telefone e deixou de atender os meus telefonemas.

Professor, se estás a ler isto dou-te um conselho: Da próxima vez que confundires o meu carro com um ecoponto, ao menos tem o discernimento de não escreveres a tua morada no papel. Mata-te antes que eu o faça por ti.

20 de agosto de 2007

A festa do Avante!

O comunismo nunca funcionou por uma simples razão: é muito roto. Segundo esta filosofia o ser humano médio é uma pessoa altamente, cheia de valores e tal, e que nunca vai tentar prejudicar os outros pra meter ao bolso.
Se Marx tivesse sido meu contemporâneo tinha levado tamanha sova que se tornava logo fascista e veria a realidade: as pessoas, em geral, são uns cóinas.

Posto isto, e após quase 90 anos de existência prática de comunismo, com alguns genocídios e massacres pelo meio (derivados da frustração de certos líderes comunistas que não conseguiram fazer os seus súbditos perceber a ideia de que toda a gente é igual. Se não és igual, morres.), parece que finalmente as pessoas se começam a aperceber que é um conceito do jurássico e que nunca vai funcionar.
A não ser que essas pessoas sofram de estupidez crónica, que é como quem diz pertençam ao PCP.

Os dinossauros do PCP, apesar de serem estúpidos não são burros. Cedo perceberam que a juventude não quer saber de ideais ou de revoluções banhadas a sangue e glória. O jovem quer é sexo, drogas e rock and roll, ou a versão portuguesa desta máxima: putas, tinto e Quim Barreiros.
Diz-se que nalgum comício do PCP perdido nas páginas da história, um iluminado comuna chegou a esta conclusão e inventou a festa do Avante!.
O habitual chico esperto diria: "Oh Mete Nojo, tens aí um erro na frase. Tens um ponto de exclamação seguido de um ponto final". Não, meu estreptococo fecal, a festa chama-se mesmo assim, com um ponto de exclamação no fim.
O PCP pôs o ponto de exclamação para passar a ideia de emoção, dramatismo e ímpeto revolucionário... Que falhados. A única revolução que se passa no Avante é aquela que 30% dos manfios que lá vão têm no estômago depois de fumarem um canhão, beber meio garrafão de tinto e ouvirem o Carlos Carvalhas a discursar.

Discursar? Sim, leste bem jovem ignorante. No Avante! há quase tanto discurso político como ganza, e conhecendo os discursos do habitual militante do PCP, não me consigo decidir qual dos dois dá mais pedrada.

"Mas se é uma festa, porque tem de haver discursos políticos para estragar tudo?" é a pergunta que surge na cabeça de qualquer pessoa que saiba apertar os sapatos.
Não conhecendo nenhum membro do PCP, apenas posso especular, mas suspeito que existam pelo menos duas razões:

1.- O militante do PCP precisa de ouvir as balelas políticas obsoletas que sempre ouviu, pelo menos de 2 em 2 horas. Caso contrário sofre um choque anafilático e o partido passa a ter só 23 membros. A velha piada da cassete comunista tem o seu fundo de verdade, pois o verdadeiro comunista tem sempre consigo um walkman com os discursos de Lenine acerca do poder do proletariado e da igualdade entre camaradas, que ouve todo o par de horas, tal e qual um diabético toma a sua dose insulina.

2.- O militante do PCP é mais proselitista que uma testemunha de Jeová, e é incapaz de deixar as pessoas divertirem-se em paz sem tentar enfiar máximas comunas pelos ouvidos do jovem drogadito. As chefias do PCP esperam que o elevado nível de THC e álcool no sangue dos participantes do Avante! os leve a pensar que o que estão a ouvir é a filosofia que lhes vai dar significado às suas vidas vazias. Infelizmente para os PCs, o efeito só dura 3 horas e depois os jovens voltam à sua apatia política habitual.

Resumindo e concluíndo, o Avante! não merece o esforço. Se queres um encontro de gajos mal vestidos que valha a pena vai antes ao encontro motard em Faro. Ninguém te tenta espetar ideologias políticas no cérebro e ao menos as gajas que sobem ao palco são boas. No Avante! é a Odete Santos.

PS - Eu não sou de direita nem de esquerda. Sou de cima. Eu lá em cima a mandar e vocês aí em baixo.

18 de agosto de 2007

OPAs e o Joe Berardo

Para o português comum uma opa era uma bata que se usava nas procissões religiosas quando se tinha o desejo secreto de se parecer um idiota. Estávamos todos bem assim, mas de repente algum chupista decidiu lançar uma OPA, e como a merda anda às manadas, logo a seguir assistiu-se a uma enxurrada de OPAs a torto e a direito.

O que é esta coisa de OPA em maiúsculas? Segundo cóinas que dizem que têm um curso superior nas áreas da economia e merdas gay relacionadas, uma OPA é uma Oferta Pública de Aquisição...

Que grande pilha fumegante de bardamerda.
Para começar ainda estou para assistir a uma que cumpra o objectivo aparente, que é o de comprar alguma coisa, logo só posso deduzir que esse não é o objectivo principal. Sabendo que vocês que estão a ler isto têm a capacidade dedutiva de uma vara de porcos, vou-vos dar uma ajuda e revelar-vos a verdade: As OPAs são montras para os paneleiros se passearem na televisão e arranjarem namorado.

O quê? Paneleiros? Na televisão? Impossível! Se o sarcasmo não é óbvio para vocês, então deixem o gás da cozinha ligado a noite toda.

O que é que vocês acham que o Joe Berardo é?
O homem preocupa-se com o que veste, porque anda sempre vestido da mesma maneira. Se isso não é gay, é pelo menos abichanado. A única desculpa do Joe é se aquele fosse o mesmo fato desde há 3 meses, o que faria dele grande porco e muito másculo. Mas todos sabemos que isso é mentira, e jornalistas meus conhecidos já me disseram que o Joe cheira a perfume de gaja.

Aquele sotaque... eu sei que é suposto ser madeirense, mas há ali problemas de dicção. O Joe sofre obviamente do síndrome
Felacius violentus.

O Benfica anuncia que o segundo equipamento vai ser cor de rosa e o Joe tenta logo
comprar o clube. Oh Joe, querias tu ser dono para teres desculpa pra usar cor de rosa e entrar nos duches do balneário? Ainda bem que não conseguiste, o futebol já tem paneleiros que cheguem.

O nome é o outro indício preocupante. É uma espécie de mutação entre o português e o inglês, como se fosse um nome artístico de drag queen do estilo Georgette Silva ou Madame Pinto. Ao menos teve o discernimento de escolher um nome masculino, mas a mim não me engana.

Se ainda não estão convencidos, deixo-vos com uma foto do Joe da capa da revista Actual:












Joe, não és nenhuma estátua de um herói grego. Por favor não alces a perna. Há coisas que é melhor ninguém conhecer, tal como o conteúdo das tuas virilhas.

Portanto Joe, se estás a ler isto, fica a saber que te descobri a careca e que mais tarde ou mais cedo o resto da população mentecapta vai perceber o mesmo e lincha-te. Se queres namorados deixa-te de OPAs e vai para o Eduardo VII. Ou então mata-te.

PS - Eu odeio homossexuais. Mas também odeio heterossexuais. Por isso quem me acusar de homofóbico terá de me acusar de heterofóbico também. Já o resto do pessoal é metenojófobicos, o que é perfeitamente compreensível porque eu meto medo a toda a gente.

16 de agosto de 2007

A busca da fama

Cada vez que me submeto à tortura de ver uma criança a ser entrevistada por algum pseudo-jornalista, dou de caras com a mesma situação:

Jornalista Deficiente - "E o que queres ser quando fores grande?"
Puto Ranhoso - "Quero ser famoso/a!"
JD - "Ai sim? A fazer o quê?"
PR - "Não sei, só sei que quero aparecer na televisão."

Queres ser o quê? Famoso? Assim sem mais nem menos? Que é feito do "quero ser astronauta/bombeiro/médica/puta/chulo"?? É como se de repente a realização pessoal de uma pessoa atingisse o clímax, quando as suas fronhas são transmitidas por UHF para toda a gente ver.

Eu percebo que se queira ser famoso a fazer alguma coisa importante, como por exemplo ser um tirano. Segundo a minha teoria acerca do ser humano, a megalomania e a sede de poder fazem parte do desenvolvimento saudável de qualquer catraio, e se um puto aos 6 anos não quiser ser ditador, ayatollah ou polícia de trânsito, então deve ser abatido imediatamente.
Só não percebo é esta nova moda de se ser famoso só por ser, sem nenhum acto de heroísmo ou genocídio por detrás.

Mais grave ainda é o facto de que muita desta juventude nem sequer percebe porque não consegue ser famosa. É como se no pequeno universo das suas cabeças defeituosas não houvesse espaço para o simples conceito de que a pessoa comum é isso mesmo: comum.
Posto isto, sinto ser a minha obrigação evitar mais sonhos desfeitos e ensinar os putos a perceber se podem ou não ser famosos. Ok, minto, estou-me borrifando para os sonhos desfeitos, mas estou farto de ver putos sem jeito pra nada a venderem um rim para aparecerem na TV.

Estes são os testes que deves fazer a ti próprio antes de tentares a fama:

1.- Jogas Trivial Pursuit e nem o queijo cor-de-rosa consegues ganhar? Achas que a capital da Inglaterra é Chelsea ou Arsenal? Ah, isso é porque és burro que fode. Se fores famoso será pela negativa, portanto quanto menos famoso fores, menos gente saberá que és um idiota.

2.- Por alguma razão que desconheces, a tua mãe não põe espelhos no teu quarto e o teu cão não te lambe a cara? Não vivas mais na ignorância jovem, isso é porque és feio que nem um leproso. Vamos lá admitir, a grande maioria das pessoas é feia, incluindo eu (mas só porque ser bonito é roto), logo é uma tortura para o resto da população ver as vossas fronhas no pequeno ecrã porque lhes lembra elas próprias. Eu não tenho nada contra a tortura indiscriminada, mas tenho televisão e prefiro ver a Gisele Bündchen.

3.- A polícia usa gravações tuas a cantar no banho para dispersar multidões? Da última vez que dançaste em público houve um motim na tua cidade? O teu conceito de tocar um instrumento é ver quantas notas diferentes consegues extrair de um arroto? Então és obviamente um jovem com o talento musical de uma rocha calcária. Não te esforces, e não esforces os ouvidos dos outros. Olha que um dia os tomates podres podem acabar e só sobram as pedras.

4.- Uma piada dita por ti é sempre seguida por um silêncio desconfortável? Os teus amigos parecem sempre receber telefonemas no momento em que tu lhes revelas que sabes uma piada altamente? Parece-me um típico caso de falta de sentido de humor crónica, também conhecida entre os especialistas pelo síndroma Bruno Nogueira. Não vais ser nenhum Herman José (não que isso seja uma coisa má), nem nenhum Conan O'Brien, mas se parares de contar anedotas junto dos teus amigos até pode ser que eles comecem a gostar de ti.

5.- És sempre o último a ser escolhido para a equipa nos jogos de futebol? Quando chegas ao fim de uma prova de natação já todo o público abandonou a piscina e as luzes foram apagadas? Uma pontuação de 2 dígitos por buraco é um óptimo dia de golf para ti? Lamento informar-te, mas tens a coordenação motora de uma vaca com BSE. Como podes concluír, não te espera a glória desportiva de um Cristiano Ronaldo ou de um Tiger Woods, mas pode ser que sejas campeão regional da bisca de 7.

6.- Não consegues convencer os teus amigos a jogar o teu jogo preferido? Nunca enganaste o senhor Armindo da mercearia da esquina de modo a pagares menos pelos caramelos? Nunca usaste a tua influência entre os teus amigos para que te deixassem sentar na carteira ao lado da boazona da turma? Jovem, a carreira de político não é para ti. O máximo de poder que alguma vez terás vai ser o de mudar de canal do televisor quando as notícias não te agradarem. E isto se viveres sozinho.

7.- Consegues beber leite pelo nariz sem vomitar? Dizes o abecedário pelo rabo enquanto te peidas? Consegues completar o Minesweeper em menos de 2 minutos? Consegues espremer uma borbulha com os dedos dos pés?
Sim?
Lamento desiludir-te mas isso só é talento para a estupidez. O único sítio onde vais ser famoso vai ser no YouTube, e só enquanto aquele jovem coreano não puser o video dele a comer o próprio vómito enquanto dança nu.

Se não passaste o teste anterior não desesperes, pois tens sempre uma alternativa. Veste-te de super-homem e salta de uma ponte, tipo a 25 de Abril. Vais ter os 5 segundos mais famosos da tua curta vida.

14 de agosto de 2007

O Bruno Nogueira

Este jovem entrou no mundo da comédia como um meteorito. Ofuscou tudo e todos durante cerca de 30 segundos e depois o que sobrou foi um buraco fumegante no chão.

Quando reparei nele pela primeira vez, dizia umas piadas acerca de um senhor com um bolo, aparentemente improvisadas no momento. Se eu fosse gajo para me rir, se calhar até o teria feito, pelo que o Bruno não entrou logo para o topo da minha lista de coisas que odeio.
Como se se tivesse cansado de ser engraçado, daí para a frente o Bruno entrou numa espiral descendente de piada, apesar de muita gente não ter ou não querer reparar.

Este fenómeno inexplicável do mundo da galhofa deve ter ido para a cama com alguém importante (arrisco dizer o senhor do bolo) porque agora é a coqueluche de qualquer campanha publicitária que tem como objectivo ser engraçada. Pena que se fiquem pelos objectivos.

Sem me esforçar muito, consigo lembrar-me de pelo menos duas campanhas publicitárias protagonizadas pelo Sr. Nogueira que causaram mais sofrimento que o desembarque da Normandia:

Banco qualquer que ninguém quer saber: Jovens com asas.
Já viram este monte de fertilizante agrícola? Pelo que consegui ver é um anúncio a um banco. Digo isto porque cerca de 5 segundos depois de o ter começado a visionar, o meu estômago não aguentou tanta estupidez e tive de vomitar o almoço. Pelo que consegui vislumbrar por entre os grumos de bife e esparguete que se alojaram no ecrã do televisor, este fantástico spot publicitário conta com a contribuição de uma galinha. Sim, leram bem, uma galinha...
Utilizando todas as suas habilidades de representação, o rapaz dirige um monólogo digno de uma adolescente a quem lhe veio o período pela primeira vez ao previamente mencionado galináceo.
Eu até me teria esforçado para soltar um sorrizito (apesar de isso ser anatómica e psicologicamente impossível na minha pessoa) se o texto não fosse pura e simplesmente estúpido e sem piada nenhuma. Oh Bruno, parece que quem te escreve as piadas teve uma hipoglicémia criativa ou então não gosta nada de ti. Ah espera, esqueci-me que talvez sejas tu que as escreve... isso não me surpreenderia.
É injusto que o Bruno chegue ao fim do dia e receba cachet por aquela bosta, enquanto que a galinha com sorte acaba nalgum arroz de frango.


Super Bock sem
álcool: Perfeito perfeito.
Chiça Bruno, se tivesses arranjado uma frase mais engraçada que essa eu era gajo para a tatuar no escroto para nunca mais me esquecer. Não sou muito bom com isto do sarcasmo, portanto de volta ao meu tom normal: Já vi peixeiras no Bolhão a inventarem chavões mais memoráveis no tempo que demora a amanhar um robalo e a dar porrada ao puto por ter gasto a semanada em cavalo. E a essas senhoras ninguém as põe na TV.


Já estou a imaginar o Bruno e o seu batalhão de argumentistas numa reunião a mandar ideias para a mesa:
Argumentista 1 - "Eh pá, e se disséssemos «perfeito»? Tem montes de piada!"
Bruno Nogueira - "Não sei pá, falta aí qualquer coisa..."
Argumentista 2 - "Já sei, e se disséssemos «perfeito» duas vezes? Tinha o dobro da piada!"
Bruno Nogueira - "Oh Argumentista 2, tu és um génio! Deixa-me fazer-te um bobó!"
Argumentista 2 - "É claro Bruninho, meu patife."

A juntar a isto temos o facto de que é uma publicidade a cerveja sem álcool.

Sem álcool? Beber cerveja sem álcool é a mesma coisa que snifar uma risca de farinha pra bolos. Não dá moca e a única coisa que tiras dessa experiência é ficares com a sensação de que és um idiota.

Se achas piada ao Bruno e gostas de cerveja sem
álcool sei de uma outra bebida que vais gostar muito: Solução de Cloreto de Potássio. É perfeito perfeito.

11 de agosto de 2007

Anúncios a bebidas alcoólicas

Quando eu era adolescente, conseguir beber grandes quantidades de álcool e gregar-se todo era considerado uma coisa muito máscula. Homem que era homem tinha que estar nas listas de espera de transplante de fígado antes de fazer 18 anos.

Infelizmente os tempos mudaram.

Quem vê os anúncios na televisão de bebidas alcoólicas fica com a ideia que para malhar copos é preciso ser-se metrosexual ou até mesmo bicha. Desde quando é que para malhar duas litradas de rum é preciso ter uma camisinha de seda às flores numa praia tropical qualquer? E quando é que de repente se tornou requisito mínimo ser um paneleiro de kilt e peito ao léu a cavalgar à chuva para malhar whisky? Até tenho medo de imaginar qual seria o reclame da Jaggermeister se houvesse um em Portugal. Ah enganei-vos seus cromos, eu não tenho medo de nada.

Já a indústria do vodka adoptou outra estratégia. Longe vão os tempos em que beber vodka era coisa de homem rijo, ao ponto de se cortar os próprios membros enquanto sob o efeito de tal bebida. Hoje em dia somos servidos com uma panóplia de reclames extraídos da mente de um hippie consumidor de LSD, em que a mensagem mais importante parece ser: "Podes ser um bêbado sem retorno, mas és um bêbado na moda e com sentido artístico". Rotos.


Eu podia aguentar isto tudo e nunca me manifestar, mas no outro dia a indústria da bebida quebrou o tabu mais sagrado de todos: o vinho tinto. Para os mais distraídos ou cronicamente estúpidos, ultimamente têm surgido anúncios a uma marca de vinho tinto (a da imagem) que tem tentado passar uma imagem "sofisticada", "moderna" e "refrescante".
O quê? Vinho tinto refrescante? Vinho tinto moderno? Vinho tinto de verão? Enquanto escrevia isto tive um ataque epilético e espumei da boca com a dimensão desta estupidez.
Quem deu o direito a estas bestas de conspurcar a imagem do vinho tinto? Centenas de anos de uma cultura de malhar tintol na tasca, molhar o bigode, cuspir para o chão de serrim, distribuir porrada pela mulher e pelos filhos e finalmente gregar vermelho, estão em risco de desaparecer se a geração Morangos com Açúcar de repente achar piada a malhar tinto. Já estou a imaginar, um grupo de badalhocas em mini-saia a distribuir panfletos do "Red Wine Festival Oeiras 2009, com o DJ SouUmCona, só 20 euros a entrada. A crew dos Morangos vai aparecer! Não sejas um cromo e vem também! Yah man!".

São coisas destas que me trazem pensamentos suicídas. Depois lembro-me que odeio o suicídio porque é coisa de rotos, bebo 3 litros de vinho tinto, bato no dono do tasco e passa-me a neura.

Se fores da indústria de bebidas espirituosas e estiveres a ler isto, mata-te. Se achas que o vinho tinto é moderno e sofisticado e se deve beber na praia ao som de Boss AC, mata-te a ti e à tua descendência toda por favor.

8 de agosto de 2007

Videntes

No outro dia estava a ver televisão (coisa que eu obviamente odeio) e aparece uma aberração mediática que se intitulava de "Maya". Esta criatura propunha adivinhar o futuro do telespectador se este fosse cóina o suficiente para telefonar para o número de valor acrescentado que aparecia no ecrã.
Pelos vistos o alfabeto português não era suficiente para este cetáceo com pernas e ela teve que ir desenterrar um "y" a outra língua qualquer. Boa jogada Maya, ficas mesmo muito mais esotérica assim. Uma vaca esotérica.

Como é que alguém, com uma capacidade intelectual maior que a do fungo que tenho entre os dedos do pé, pode acreditar que a Maya e o seu clã de degenerados é capaz de adivinhar o futuro? Acham que alguém com tais poderes se sujeitava a fazer anúncios a aspiradores no programa das manhãs de um certo canal de TV privado ou se contentava em pôr anúncios nos jornais ao lado das putas finas de marcação telefónica?
Esta pergunta era retórica, por isso escusam de dizer "não" minhas bestas previsíveis.
Aparentemente a Maya é tão simpática que deixa a previsão do futuro em parte para os seus clientes, e eu por clientes quero dizer tansos. Como podem ver na imagem, se a previsão não agradar ao ungulado que a consultou, basta carregar em Ctrl+F5 e outra lhe será disponibilizada. Futuros ao gosto do cliente! Granda Maya!


Mas pior que a Maya são os professores (inserir aqui nome com sonoridade babuína). Estes indivíduos afirmam resolver qualquer tipo de maleita da mente e do corpo enquanto adivinham o futuro do tanso do outro lado do telefone. Se são assim tão espertos porque carga de água é que nem aprenderam a falar português em condições? Ouvir esses cromos a formular uma frase é mais doloroso que uma sessão de empalamento enquanto se assiste à gala dos Globos de Ouro da SIC.

Eu às vezes não sou muito justo. O facto de odiar a justiça é capaz de ter alguma influência nisso, mas o que é certo é que os verdadeiros idiotas aqui não são os videntes, mas sim quem acredita neles. Como eu odeio idiotice mais do que justiça, então justiça seja feita quanto ao título que mensagem deveria ter tido:

Pessoal que acredita em videntes

Tenho uma óptima novidade para todos os acéfalos que acreditam em videntes. Vou-vos adivinhar o futuro:
Vocês são uns cóinas e sempre serão. Boa sorte quando chegar a altura de pagar a conta telefónica.

UPDATE 23 Agosto 2007: Os videntes não desistem de me dar razões para os odiar. Vejam aqui.

5 de agosto de 2007

Casais de namorados que têm de estar constantemente aos beijos e abraços em público

Ei, não me levem a mal, eu gosto de namoradas.
Não tenho nada contra fingir que gosto de uma gaja, só para ter uma fonte de stickadas constante. Sempre é melhor que esgalhar o zézito.
Mas daí a passar o tempo todo a esfregar a língua nos dentes de uma gaja vai uma grande distância. Para mim o beijo não passa de uma chave para abrir pernas de gaja.

Há gajos que me dizem que dar beijos é romântico...

Mas vocês não se respeitam oh meus grandes rotos?!? Desde quando é que o homem tem de ser romântico? Vocês por acaso chegam ao fim do mês e ficam desiludidos quando não mestruam?

Não respondam. Toda a gente sabe que menstruar é coisa de gaja. Essa história do romântismo cai no mesmo saco, só que é mais nojenta.

O problema é que neste país ninguém faz nada quando vê um casalinho à lambidela, peço desculpa, a ser romântico.
Se fossem todos como eu isto não acontecia. O último gajo que tentou ser romântico a menos de 10 metros de distância de mim teve de remover cirurgicamente os dentes da namorada. Da própria testa.

Para mim as únicas manifestações de afecto que se podiam fazer em público era pinar. Se se vai passar a mensagem que a vaca ao nosso lado é a nossa "namorada" mais vale mostrá-lo de maneira inequívoca e dar-lhe aquilo para o qual 5 milhões de anos de evolução a prepararam: levar com o júnior.

E já vos estou a ouvir seus paneleiros a dizerem, que eu tenho é ciúmes porque não tenho namorada. Meus grandes cóinas, e depois? O facto de eu não convencer nenhuma gaja da grande orgia sexual que ela está a perder ao recusar as minhas investidas não vos dá carta branca para serem um monte de paneleiros!

Se eu fosse rei, criava uma lei na qual qualquer gaja que andasse aos beijos na rua tinha de fazer um bico a todos os pobres gajos que tivessem sido testemunhas dessa barbaridade, de modo a reduzir o trauma por eles sofrido. Como eu não sou sexista, o gajo a quem ela deu o beijo teria de abrir as pernas e levar com um barrote nas gónadas para aprender a não ser tão roto.

1 de agosto de 2007

Distribuidores de panfletos

Esta não percebo.
O que é que passa pela cabeça de uma empresa, quando decidem que a melhor maneira de aumentarem as vendas de qualquer produto é encherem a caixa de correio das pessoas de papel? Será que acreditam que é só uma questão de insistirem o suficiente e que ao fim de 3 florestas abatidas à conta da papelada vamos comprar aquele aspirador estúpido com um número de 4 dígitos no nome do modelo?
Não pensem que sou algum ambientalista roto! Ser lenhador é das profissões mais másculas à face da terra, logo a seguir à de chulo, mas se os lenhadores soubessem que o produto do seu machado era um monte de panfletos panilós de merdas que ninguém quer comprar ou de indivíduos do Mali que afirmam saber o futuro em troca de metade do nosso salário, dava-lhes um enfarte do miocárdio.

Como se encher a caixa do correio não fosse um convite ao linchamento, alguns trogloditas contratados para espalhar esta merda celulósica decidem que afinal a indústria automóvel estava enganada durante estes anos todos, e que as escovas do limpa pára-brisas são afinal óptimos suportes de merda.
Não só estas bestas não pedem autorização para espetar a papelada nos nossos pára-brisas como ainda têm a lata de o fazer mesmo quando nos encontramos perto da viatura. Quem me conhece sabe que não sou violento para as pessoas, mas estas bestas do cretácico não entram nessa categoria.

Ultimamente tenho assistido a uma versão mais moderna do distribuidor de panfletos: A gaja boa que se veste que nem uma puta e vai distribuir panfletos na noite.
Quando lhes pergunto no meu habitual tom simpático "Que merda de panfleto é este minha vaca?" normalmente levo com a resposta típica de uma vaca geração MTV "Isto é um flyer da festa (inserir aqui um nome anglicizado gay)". Um "flyer"? Oh minha rameira, tu não tens inteligência para vestir umas cuecas antes de sair de casa e estás a tentar fazer-me crer que sabes falar inglês? Normalmente por esta altura a conversa acaba porque o cérebro dela não consegue lidar com as palavras com mais de 3 sílabas que já foram ditas e eu com pena dela deixo-a ir espalhar mais "flyers".
Ok, estou a mentir, não tenho pena nenhuma, só quero é que ela se vire para eu lhe ver o rabo.

Portanto mesmo se és um/a jovem sem qualquer perspectiva de futuro e és estúpido/a que nem um líquene (e se ainda estás a ler isto é porque és) não vás para distribuidor/a de panfletos. Respeita-te a ti próprio/a e vai antes para ladrão/puta.

UPDATE 23 Agosto 2007: Os distribuidores de panfletos acham que serem odiados uma vez não chega. Vejam porquê aqui.

O Hi5

Algures neste país existe alguém neste preciso momento a passear-se pelo grande monte de merda que é o Hi5. Para aqueles que andam com a cabeça enfiada no cu nos últimos 4 anos o Hi5 é uma das chamadas "redes sociais online" do estilo mySpace onde é possível criar uma rede de "amigos". Isto claro, se por amigos entendermos um grupo de anormais acéfalos de cujo único conhecimento que temos é um nome e umas fotos mal amanhadas. Segue-se a lista das coisas que eu odeio especificamente no Hi5:

Amigos: Por alguma razão científica ainda não totalmente explicada, parece que a dimensão da rede de amigos de um indivíduo no Hi5 é inversamente proporcional à sua capacidade intelectual. Seria de esperar que uma pessoa inteligente seria popular entre os membros da sua espécie, mas o Hi5 veio provar que afinal não conseguir usar talheres e a incapacidade de escrever uma frase coerente são características mais apreciadas.
Ao fim de algum tempo a tentar descobrir a razão deste fenómeno cheguei à conclusão que os tais "amigos" são afinal completos estranhos e que ter um número de amigos na ordem dos 3 dígitos era uma espécie de concurso para ver quem tem a pila maior. Que falhados. Para começar toda a gente sabe que sou eu quem tem a pila maior, sem discussão. Depois, se vos faz sentir mais realizados ter uma enorme quantidade de contactos, saquem da lista telefonica, rasguem 50 páginas e colem-nas no ecrã do vosso PC. Isto vai-vos impedir de ver o vosso porno
S/M que andam a sacar do eMule há 3 meses, sem ter que estar a arredar os Silvas de Vila Nova de Gaia da frente, mas ao menos têm papel de sobra para limpar os destroços da vossa miserável vida sexual mal acabarem o serviço.

Fotos: A primeira vez que vi as fotos de uma pita qualquer fiquei surpreendido. Primeiro porque nunca pensei que uma pessoa que se auto-intitulava "fofinha16" parecesse um hipopótamo. Parece-me que ando desactualizado quanto aos termos utilizados pela juventude hoje em dia, porque me passou ao lado o dia em que "fofinha" passou a querer dizer "gorda como o caralho".
O que me surpreendeu em seguida foi o facto de a nossa amiga fofinha ter tanto jeito para a fotografia como um doente de Parkinson. Basicamente, nas 344 fotos dela própria que ali encontrei, nunca lhe consegui topar a totalidade da cara ou do corpo, além de que eram tiradas a partir de ângulos directamente importados de um filme mexicano de série B.
Quando me fartei de ver fotos do cotovelo direito ou de 30 cm2 de pele da fofinha passei para a pita seguinte, a "princesinha_solitaria".
Parece que há algum concurso secreto entre as pitas para ver qual consegue um nome mais estúpido.
A primeira coisa que reparei acerca da princesinha foi que as fotos dela seguiam um padrão idêntico às da fofinha. Calculei rapidamente as probabilidades de duas pessoas escolhidas à sorte sofrerem ambas de paralisia cerebral e cheguei à conclusão que ou jogava no Euromilhões logo de seguida ou as fotos eram assim de propósito. Como o Euromilhoes é para rotos e eu não tinha 2 euros comigo, fui obrigado a concluir que as fotos eram mal tiradas de propósito.
Após uns minutos a investigar descobri que em alguns círculos esta prática Neandertal é chamada de "ângulo Hi5", na qual pitas com o nível de sex appeal de um cadáver em decomposição decidem ludibriar o incauto pito (inventei agora) de que as duas centenas de fotos de partes do corpo que ele está a ver pertencem a alguma deusa sexual. Não me interpretem mal, eu não tenho pena nenhuma do pito, porque esgalhar o pessegueiro a ver fotos de tornozelos é muito roto, mas se és feia admite ou então não ponhas um monte de merda de fotos que ninguém quer ver.

Fives: O conceito de distribuir "fives" é de um nível de estupidez tal que sinto os neurónios a quebrarem as sinapses quando tento explicá-la.

Sugestões de amigos: Sem ninguém lhe pedir, o Hi5 sugere "amigos" que podemos adicionar à nossa rede. Eu devia estar a dormir quando começou a ser moda recomendar amigos como se fossem garrafas de whisky ou putas de auto-estrada. Eu também tenho um amigo para sugerir aos utilizadores do Hi5: Chama-se lâmina de barbear e vai ser o teu melhor amigo durante os 5 segundos que demoras a cortar os pulsos.

Só posso concluir que apenas alguém com desejo de assistir à morte de partes importantes do seu cérebro se interessaria por uma conta no Hi5.
Matem-se.